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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Há males que vêm para o bem






Posso até estar falando besteira, mas como diz o ditado “há males que vêm para o bem”. Nesse caso, refiro-me à saída de David Lee Roth do Van Halen, uma das maiores bandas de rock do planeta. David atuou na banda de 1974 a 1985. Não se sabe ao certo o motivo de sua saída, mas presume-se que o que o motivou, foi a escolha de Eddie Van Halen (para muitos o maior  divisor de águas na arte de tocar guitarra pós Hendrix) por enveredar-se por sonoridades regadas de teclados e sintetizadores, deixando o som da banda um tanto quanto tedioso.
Com o caminho livre para investir em sua carreira solo, David tratou logo de escalar o que havia de melhor em se tratando de músicos. Para a bateria, chamou Gregg Bissonette (que já trabalhou com Joe Satriani, Steve Vai em sua carreria solo e Santana).Para o baixo, David chamou um dos mais geniais baixista da história desse instrumento, Billy Sheehan (que havia tocado no Talas e que posteriormente iria integrar o Mr. Big e também fazer parte da carreira solo de Steve Vai). E finalmente, para a guitarra, David teve a felicidade de trazer para a sua banda o David Copperfield das seis cordas, Steve Vai (discípulo de Frank Zappa, que substituiu outra entidade chamada Yngwie Malmsteen no Alcatrazz e  posteriormente integrou o Whitesnake).   
Juntos, compuseram o álbum chamado Eat ‘Em and Smile, lançado em 1986. Em quanto isso, o Van Halen lançava com Sammy Haga, seu novo vocalista, o álbum 5150, que para muitos, bem mais inferior que os anteriores, (e que na minha modesta opinião, foi mais pela economia de Eddie nas guitarras do que pela ausência de David).
Em Eat ‘Em and Smile, acredite, Steve Vai faz a guitarra falar logo na primeira música chamada Yankee Rose, daí para frente amigo, mesmo que você não seja fã de virtuosismo, fique tranqüilo, a música vence. A sintonia e a performance da banda, salta ao ouvidos. Steve e Billy, são um show a parte, ora duelando com seus respectivos instrumentos, ora tocando em uníssono na velocidade da luz. Quanto a David, tomando as palavras do Capitão Nascimento, David está um fanfarrão, pois percebesse que ele está adorando tudo aquilo.
Ta, agora que você perdeu seu tempo nessas mal traçadas linhas, corre arranjar um jeito de baixar logo esse cd vai.



(Texto: Sergio Silva)

Um comentário:

  1. Foi meu primeiro CD. Não o primeiro álbum, porque eu tinha vários LPs e cassetes. E acho que ainda o tenho. Não tenho certeza porque faz tempo que não uso CDs...

    O David Lee Roth deve ter saído da banda porque ele e o Edie Van Halen devem ser pessoas de dificil convivência. Vi um entrevista do Vai no "That Metal Show", da VH1, e ele comentou, não com essas palavras e de forma muito humorada, que o Roth era um porra louca pouco focado no trabalho. Já quanto ao Edie Van Halen, repare: do grupo orinal só resta ele e o irmão. O cara foi muito FDP com o Hagar ao chamar o Roth para voltar e depois foi mais FDP ainda ao expulsar o Michael Anthony para por no lugar seu próprio filho.

    No que se refere ao Sammy Hagar, acho que o Van Halen ficou melhor com ele do que com o Roth. Em algumas músicas de "VH1", "VH2" e "Fair Warning" a interpretação do Roth é monótona, entediante. Já o Hagar parece estar sempre disposto a estourar suas cordas vocais.

    Nesse album solo, em que Roth,formando uma superbanda e tocando músicas ao estilo de sua ex-banda, tenta manter alguns fãs de Van Halen entre seus fãs, músicas como "Thats Life" e "Tobaco Road" mostram o que ele sabe fazer de melhor. "Going Crazy" e "Shy Boy" mostram seus pontos fracos, músicas que eu não gostaria de ver em albuns do V.Halen.

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