Destaques

sábado, 21 de janeiro de 2017

United Bands Festival 15/01/2017 Caveira Velha Rock Bar








O Caveira Velha Rock Bar, em Jandira/SP, já é bem conhecido por receber diversas bandas do cenário underground mundial, e foi o local escolhido para sediar um dos shows da turne Sul-Americana do Onslaught que comemora os trinta anos do classico album ``The Force´´. E para abrilhantar ainda mais essa festa - Warsickness, Metalizer, Madness e Cadaverizer fizeram as ``honras da casa´´ e mostraram a força do metal brazuca. O Metalizer foi o responsavel por abrir os trabalhos, e seu metal vigoroso conquistou o publico desde o inicio. Destaques para ´´Alcoholic Madness´´ e ``Electric Homicide´´, que foram alguns dos destaques da apresentação. Na sequencia - o Madness e seu som ``rolo compressor´´ executou de forma impiedosa temas como ´´Horrendous Creation´´ ,``Ripping Lives´´ e ``Disfigured Face´´. Brutalidade explicita from Piracicaba! O Cadaverizer, oriundo de Passos-MG, trouxe ainda mais brutalidade para o palco do Caveira Velha. A horda esta divulgando o EP ``Necroforia´´ de onde sairam porradas como ``Refinements Of Cruelty´´ e ``Spiritual Poverty´´ - violencia sem moderação para os que apreciam sons mais brutais.  O Warsikness e seu crossover regado a muita cevada abriu as portas do ´´mosh pit``. Diogo Moreschi estava ensandecido e nao parava de agitar e jogar cerveja na galera. Não é preciso dizer que ´´stage dive`` e ´´circle pit´´ foram regidos pelas violentas ``In Beer We Trust´´ e ´´Alcoholic Brain´´, destaque para a participação de Xandão, batera do Andralls que esquentou ainda mais a apresentação dos ``sickness´´.          E depois de otimas apresentações, finalmente chegou a hora dos ingleses tomarem de assalto o palco do Caveira, todos estavam ansiosos por essa apresentação, pois o album ``The Force´´ seria tocado na integra, para deleite dos fãs. Sy Keeler (V), Nige Rockett(G), Jeff Williams(B), Ian GT  Davies(G) e Mic Hourihan(D) sabem como conduzir o publico e fazem pequenos clubes parecerem enormes arenas, tamanho o dominio do palco. Com um album cheio de classicos, ficou facil manter o publico ``se degladiando´´ e agitando como se não houvesse amanhã. Cada musica era recebida com muita empolgação e a satisfação estava estampada no rosto de cada integrante da banda. Claro que sobrou tempo para tocarem o classico absulotuto ``Power From Hell´´ do album de mesmo nome e ``Killing Peace´´ do album homônimo. Bom, depois dessa aula de violencia, a alma estava lavada e o corpo encharcado pela chuva que se fez presente por quase todo o Domingo.




(Texto: Robério Lima)
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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

My Bloody Roots - Max Cavalera Passa a Limpo Sua Trajetória





O Sepultura já foi considerada uma das maiores bandas de heavy metal do mundo, sendo reverenciada por lendas da grandeza de Ozzy Osborne e Metállica. Um dos responsáveis por essa enorme façanha responde pelo nome de Max Cavalera , que agora traz aos seus fãs e leitores em geral um apanhado de sua história, devidamente documentada em sua biografia, lançada no ano de 2013. Ao contrário do que muitos esperam, não há polêmicas relevantes com relação à traumática saída do Sepultura. Aliás, em muitos momentos descreve de forma muito carinhosa momentos vividos com os antigos companheiros de estrada.
O livro foi escrito em parceria com Joel Mclver, que também foi o responsável por biografias de Slayer e Motorhead e possui todas as credenciais para desenvolver esse tipo de trabalho. E se alguém tem dúvida do respeito conquistado por Max, vai se surpreender já no prefácio escrito por David Ghrol que é fundador e líder do Foo Fighters e foi o baterista do Nirvana. Max não abre mão desse prestígio, como podemos comprovar no decorrer da leitura com depoimentos de gigantes como Mike Paton ( Faith No More), David Vicent ( Ex Mórbid Angel) e muitos outros que além da identificação com o artista o tem como grande amigo.  Max não se faz de vitima ou herói para descrever os anos de glória vividos com o Sepultura da criação do Solfly e Cavalera Conspiracy, além da participação constante em outros projetos. O que podemos constatar ao final da leitura do livro é que o frontman antes de ser o grande artista que se tornou, é um ser humano que teve que lidar muito cedo com a dor da perda e muitas frustrações que cruzaram seu caminho. Assuntos espinhentos como os abusos com drogas e álcool são tratados de forma bastante lúcida. My Blood Roots, referencia ao maior clássico de sua carreira, é também um exercício de reflexão e acima de tudo uma ótima oportunidade para mostrar uma faceta que transcende o artista. Livro altamente recomendado!



(Texto:Robério Lima)


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