Destaques

domingo, 13 de novembro de 2011

Budgie - Classico incontestavel






A década de 70 nos proporcionou o que há de melhor na musica pesada e poderíamos ficar horas citando bandas importantes daquele período.  O Budgie foi uma delas, e apesar de não ter alcançado a mesma fama de Sabbath, Zeppelin e Purple (para ficar somente nos gigantes), foi muito importante por difundir o estilo conhecido como Heavy metal.
O Power trio Gales já tinha em seu currículo os clássicos Never Turn Your Back On a Friend e In For the Kill quando lançaram o maravilhoso Bandolier, que reúne doses cavalares de peso e harmonia. A variação de ritmos e a cadencia deste álbum impressionam, (ouçam Slipaway e tentem discordar). E o que dizer de Who Do You Want For Your Love e I Ain't No Mountain (a levada desses dois petardos e monstruosa), mas o final e ainda mais espetacular e se traduz na magnifica Napoloeon Bona Part One & Two.
Não e por acaso que bandas do calibre de IRON MAIDEN, METALLICA, VAN HALEN E RUSH possuem influencias do Budgie, que não teve o merecido reconhecimento, mas deixou um legado inquestionável para os apreciadores do bom e velho classic rock.
(Texto: Roberio Lima)

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sábado, 12 de novembro de 2011

Contra o Oportunismo e a Hipocrisia








Sou estudante da USP, mais especificamente da FFLCH, e apesar de concordar com muitas reinvidicações dos estudantes, principalmente no que se refere a eleição do reitor, cujo modelo atual é um exemplo de autoritarismo , não concordo com o movimento que culminou com a invasão da reitoria. A causa que deu origem a todo esse protesto não é legítima, uma universidade pública e de renome como a USP não pode permitir que um bando de pseudo-revolucionários manipulados por grupos com interesse político suje o nome daqueles que conseguiram com dificuldade concluir seu curso e que devem retribuir à sociedade o privilégio que tiveram de se formar naquela que, apesar de vocês; pseudo-revolucionários manipulados, ainda é uma das melhores universidades do Brasil. A presença da PM na USP se faz necessária não somente para diminuir os crescentes assaltos e atos de violência que já culminaram até em morte dentro do campus, como coibir e reprimir, sim, o uso de drogas dentro do campus, é inaceitável que aqueles que se julgam tão inteligentes sejam contra a presença da PM simplesmente para poderem usar e, como disse alguém nos comentários; e o que eu acho realmente possível , traficar dentro do campus, já que esse discurso de opressão pelo sistema não cola mais. Acordem! A ditadura acabou, pelo menos a militar. Agora eu pergunto: como alguém com essa visão pode contribuir para o avanço de uma nação? Do mesmo modo condeno não só a atitude desses “baderneiros” como também dos respeitados alunos da “elite uspiana” que ocupam as cadeiras daqueles cursos mais concorridos e, como todos sabemos, historicamente reservados para os filhos da elite paulistana, que muito bem representam a classe a qual pertencem na medida que pousam de moralistas e representantes da democracia, quando na verdade são eles os principais consumidores de drogas dentro do campus, assim como o são na sociedade. Condeno a hipocrisia daqueles que querem usar a universidade como plataforma política e não estão minimamente preocupados com a educação e a construção de uma sociedade menos injusta, mas sim de sua biografia militante, como também condeno o discurso hipócrita dessa “elite uspiana” que se apresenta como os 'verdadeiros estudantes'. Os 'maconheiros baderneiros' que encabeçam este movimento não representam a maioria dos alunos da FFLCH tampouco da USP. O problema é que esse grupo mantém sim uma postura autoritária que ofusca e intimida aqueles que tem posicionamento contrário. A universidade é um local para a construção do conhecimento não para a hipocrisia e o livre consumo de drogas seja por que for. PM no campus sim, afinal pago impostos e exijo segurança contra uma violência crescente alimentada pelas diferenças sociais e, principalmente, pelas drogas. A USP tem autonomia administrativa, ela não está acima da constituição nem da lei e, até onde eu saiba, consumo de drogas , seja onde for e seja quem for o consumidor, ainda é crime .


(Texto: Nilton Aquino)



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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Um Antídoto Para a Mediocridade





  

A música brasileira é uma das mais ricas do mundo, certamente alguns podem discordar dessa afimação, principalmente se estiverem ouvindo alguma rádio; dessas populares. Mas continuo defendendo essa afirmação quando tenho o privilégio de ouvir gênios do cancioneiro nacional como os já consagrados Chico Buarque, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Gilberto Gil entre outros. Porém a grandiosidade da música brasileira fica ainda mais evidente quando se tem o privilégio (privilégio esse que não está relacionado à classe econôminca)e a oportunidade de conhecer o desconhecido e fugir da mediocridade de uma indústria fonográfica que desrespeita a inteligência daqueles que ainda não deixaram sua sensibilidade ser destruída pelo consumismo. Todo esse desabafo serve apenas como uma breve introdução para apresentar, para aqueles que ainda não tiveram o mesmo privilégio ,um cara que para mim é um dos mais geniais cantores daquilo que podemos chamar verdadeiramente de música brasileira: Walter Franco, o poeta maldito. Walter Franco faz parte de uma safra de artistas que infelizmente está e extinção, fez parte da geração dos anos 70, um das décadas mais produtivas da música brasileira(e porque não dizer da música mundial), uma década na qual a maioria dos artista se preocupavam em criar uma arte com um real conteúdo, fosse ele político, social ou poético. E poesia é o que não falta em Walter Franco, filho de poeta, ele soube unir como ninguém a música e a poesia. Inovador em todos os sentidos sua música é as vezes uma viagem onírica, um poema concreto em movimento ou um grito desesperado contra aquela "dor canalha que nos dilacera". Assim como outros artistas que foram rejeitados pela grande mídia, como o também genial Tom Zé, Walter se manteve fora do chamado "meio artístico" por quase vinte anos, depois de ter lançado nos anos 70 álbuns que são verdadeiras obras primas como "Revolver", "Ou não" e "Vela Aberta". Em 2001 ele retorna a ativa com "Tutano", álbum tão bom quanto os seus clássicos setentistas, repleto de letras geniais e construções poéticas dignas de um sujeito que sonha sem tirar os pés do chão. 

(Texto: Nilton Aquino)
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O supra-sumo das crônicas






Ler a última crônica foi sem dúvida uma das melhores experiências que tive em se tratando de literatura. Foi como um véu arrancado abruptamente do meu rosto. Expandiu-me completamente todo um horizonte de detalhes do cotidiano, até então despercebidos. Foi através dessa crônica que tive contato com as demais obras de Fernando Sabino, autor esse, que automaticamente passou a figurar entre os tops do meu rol de escritores preferidos. A fascinação que Sabino exerce sobre mim, pode até não influenciar meus textos, mas com certeza serve-me como uma infindável fonte de inspiração.
Em tempo: a última crônica foi sugerida por Nilton Aquino, também colaborador deste blog. Deixo aqui publicamente, meu agradecimento a esse que sempre que pode, compartilha preciosas dicas como esta.

http://pensador.uol.com.br/a_ultima_cronica_de_fernando_sabino/

(Texto: Sergio Silva)
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