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terça-feira, 3 de abril de 2018

S.F.C Grind Gore diretamente de Lima Peru devastando Tímpanos na Tour pelo Brasil








A banda Peruana de Grind/Gore S.F.C da cidade de Lima no Peru iniciou o ano de 2018 realizando uma turnê pelo Brasil entre os messes de Janeiro e Fevereiro , formada por Joel , Alice Vomiterror , Nestor e Kevin a banda realmente deu uma aula de som extremo por todas as casas de shows , festivais e espaços culturais por onde passaram nesta entrevista com o baterista Joel Noise Attack , podemos conferir um pouco da história da banda além de suas visões sobre a cena underground e diversos outros assuntos confiram como foi conversar com estes Hermanos do rock veloz.










1-(Salada Itinerante) A banda S.F.C  foi formada a um certo tempo , quando vocês criaram a banda qual era a intenção de vocês, hoje como vocês vem a trajetória de vocês ?


1-(SFC) Sxfxcx foi formada aos finais de 2004 por Alice Vomiterror e eu, Joel Noise Attack, inicialmente o nome foi fetid corpse, logo 2005 trocamos o nome por smelling fetid corpse, a ideia inicial era fazer goredeath ou goregrind de som old school e conteúdo nitidamente gore e horror ao estilo de Impetigo, mas conheciamos muitas outras influências que rapidamente fizeram trocar ideias ,conteúdos, sons e tal.
A banda teve muitas mudanças de integrantes porque Alice e eu somos quem fazemos as musicas líricas, contatos e dirigimos basicamente a banda.
A trajetória da banda tem mais de 10 anos e não sei o que pensar, seguimos fazendo barulho e aprendendo muito da contra cultura e o underground. O som e o mesmo temos muitos contatos e mais amigos que curtem e isso e legal, o que mais valorizamos é a amizade e as experiências de conhecer pessoas envolvidas com honestidade nesta cena.





2-(salada itinerante ) O S.F.C  tem como temática principal a exploração do homem sobre os animais e sobre o meio ambiente , como funciona o processo de composição e produção das musicas que a banda produz ?


2-(SFC) Então, SxFxCx tem etapas diferentes ate hoje fazemos umas musicas gore, horror, historias de assassinatos com a ideia de mostrar pro público a perversão humana, além de criar ou escrever historias de animais atacando pessoas ou cazadores toreros (venganza animal) muitos em duplo sentido.
As maiorias das músicas estão focadas na liberação Animal, líricas contra o abuso exploração consumo e escravidão de animais.
Outras musicas falam da problemática social, contra a discriminação, contra a violência guerra, critica ao governo ou política.
Então a gente faz as líricas sobre uma base musical, pra compor as líricas Alice e eu nos juntamos e falamos de temas diversos e pensamos que lírica pode dar certa para as bases musicais.













3-(Salada Itinerante) Atualmente vocês estão passando pela  turnê pelo Brasil  como esta sendo a repercussão desta turnê ?


3-(SFC)Essa turnê pra mim é das melhores experiências que já vivemos como banda, junto a Alice, Nestor e Kevin, cada data cada amizade antiga e nova é parte de uma inesquecível nova experiência, finalmente tocamos 24 datas num mês e meio. TODAS AS DATAS SÓ SUCESSO!!!






4-(Salada Itinerante) Como funciona a cena de Hardcore e grind core da cidade de Lima (Peru) local de origem do S.F.C?


4-(SFC)Peru é um pais de 30 milhões de habitantes, mas é muito centralizada na capital Lima, são quase 10 milhões de habitantes mesmo e ainda assim a cena e bem pequenininha, não existem mais bandas de grindcore, nos show compartilhamos com bandas de hardcore, punk, metal, stoner. Etc. eu acho bem jovem a cena de Lima e de Peru em geral mesmo.









5-(Salada Itinerante) Como funciona o processo de composição e produção de novas músicas da banda ?


5-(SFC)Então eu faço as musicas todas ate hoje, sempre tenho musicas feitas ou bases feitas, muitas já estão gravadas muito tempo antes de ser lançada, no ultimo Álbum “Apathy” regravei musicas que tinha guardada inéditas desde o 2006 a maioria são bem antigas, agora mesmo tenho outras 30 musicas  de bateria gravadas em estúdio para gravar guitarras baixo escrever líricas e tudo mais a ideia e lançar novo álbum neste mesmo 2018,  grindcore e só pra maníacos rs.



6-(Salada Itinerante ) Na atual turnê que vocês estão realizando , vocês estão contando com o apoio de diversas bandas de amigos aqui do brasil da cena local , como vocês veem a cena underground nacional e quais as bandas atualmente que vocês mais admiram?

6-(SFC) Muitas pessoas e amigos lá falam que a sua cena é pequena, ou tem pouco apoio, mas eu acho totalmente o contrário, principalmente no interior de SP ouvi falar.
Mas eu e os moleques de sfc percebemos uma grande união e apoio, tem bandas fudidas em cada cidade que tocamos, e tem galera ativa que apoia.
Brasil tem muito barulho da ora, Expurgo, Facada, Hutt, Plages Rages, Subcut, Rusga!, Rot, Xico picadinho, Your Lies In check, poluição sonora gratuita, Western Days, Hubris, Homicide, Sengaya, muitas muitas as bandas além das legendarias de noisecore e noisegrind Noise, Sifilis, Síndrome de Odio, Menstruation, industrial holocaust.
Admiro muitas bandas, mas principalmente as pessoas das bandas e as suas ideias.










7-(Salada Itinerante ) Os vocais de Alice Vomiterror são realmente impressionantes , um gutural violente e extremamente técnico , quais são as principais influências da vocalista do 

S.F.C ?

7-(SFC)Alice tem a influencia de death metal old school, e grind clássico. Oscar Garcia de Terrorizer, David Vincent de Morbid Angel, Stevo Dobbins de Impetigo, esses vocais influenciaram o seu inicio.



8-(Salada Itinerante) Vocês gravaram um Split ao lado da então finada banda N.O.I.A “Correntes da Tirania” , de onde surgiu a ideia de gravar este material e como  foi viver esta experiência ?


8-(SFC) Falando com os manos do NOIA pensamos fazer o Split já tínhamos uma boa amizade o mínimo era fazer esse material juntos, adoro os manos de NOIA(rip )








9-(Salada Itinerante) De onde surgiu  a ideia do baterista Joel Alvarez de tocar com uma toca ninja e por qual motivo ?


9-(SFC)A Ideia e representar o Animal Liberation Front, pra mim é uma homenagem para esses guerreiros que lutam pelos direitos dos animais.




10- (Salada Itinerante) Quais os planos do S.F.C para o segundo semestre de 2018 o que podemos esperar ?


10-(SFC)Voltamos por Peru e vamos guardar um tempo sem tocar, vamos fazer esse novo álbum que comentei, esperamos lancar em julio ou agosto.












11-(Salada Itinerante)  Para finalizarmos deixem um recado pra galera que curte um som  extremo?


11-(SFC) Foi muito prazerosa pra mim esta entrevista muito obrigada.
Galera muito obrigada pelo apoio, adoramos a cena brasileira, somos gratos com cada pessoa que apoia o movimento underground, apoiem cada show cada movimento, não parem de lutar, Já retornaremos para seguir fazendo barulho e compartilhando, UN ABRAZO Y UM BEZO DE CORAZON SxFxCx



SxFxCx - "Animal Traffic" [Official Music Video]









Formação Atual  S.F.C
Alice Vomiterror (Vocals)
Joel Noise Attack (Bateria)
Nestor (Guitarra)
Kevin (Baixo)


Links
Video oficial no youtube
https://www.youtube.com/watch?v=kIaEPnAfZQY
Canal no youtube
https://www.youtube.com/channel/UCNxh3jCGdTcx6eE_Wzz6VXg
Contato Joel Alvarez
https://www.facebook.com/NOISEATTACKGRINDER?ref=br_rs
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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Quinta Travessa , Mistura de Influencias Sonoras , Muito Peso e Muita Atitude.




Formada em 2008 na zona leste de São Paulo a banda Quinta Travessa  é a Junção do ritmo

das ruas com o peso das furiosa guitarras do metal.
Influenciada por bandas de Nü metal dos anos 90/2000 a banda se mantém firme na proposta de levar está junção de forma que o estilo permaneça vivo,
como podemos ver em seu recente clip lançado intitulado de "CALA A BOCA"











Quinta Travessa é:

Erick Silva - Voz
Thiago Legramandi - Guitarra
Rafael Moreira - Baixo
Daniel Lucena - Bateria

Videoclipe: CALA A BOCA"
 https://youtu.be/V0XNUn-DH_s












YouTube:
https://www.youtube.com/user/

Facebook:
https://www.facebook.com/quintatravessa/

Instagram:
Instagram.com/quintatravessa

Contato para show:
(11) 96757-4318
bandaquintatravessa@hotmail.com

Fonte (Igor /Banda Quinta Travessa)


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Fatboy Slim - You´ve Come A long Way, Baby











O Final da década de 1990 foi peculiar. O Clima por conta da virada do milênio fez com que muitos alimentassem a idéias de mudança brusca, fantasiando uma sofisticação tecnológica que beirava as histórias de ficção científica. Essa foi a geração Matrix, a mesma geração que via na música eletrônica o futuro. Por conta disso, grupos que antes formavam um gueto cyberpunk, agora comandavam a musica POP, vide o sucesso que o Prodigy atingiu. Mas ninguém foi mais bem-sucedido nisso que o DJ/produtor Fatboy Slim, que juntou um punhado de boas composições no já clássico ``You´ve Come A Long Way, Baby´´. O épico dançante ``Right here, Roght Now´´, abre o álbum com um ousado sample de James Gang, banda tradicional de Rock N´Roll que nada interessava os fãs de e-music. Em compensação, a sensacional ``Gangster Tripping´´, com seu groove pesado herdado do Hip Hop e metais Soul Music, tem samples do cultuado DJ Shadow, um guru de produção musical eletrônica. Sem pudores ou pretensão de ser respeitado pela crítica, Fatboy Slim enche sua musica de ´´fucking´´ na sensacional ´´Fucking Heaven´´. O típico peso do Big Beat aparece na eletrizante ``Build it up, Tear It Down´´, com direito a refrão rocker pegajoso. mas nada tocou mais que a irritantemente grudenta ``The Rockafeller Skank´´, faixa que ganha o ouvinte na base da insistência. Outra música que fez bastante sucesso foi a melódica ``Praise You´´.
A sonoridade do álbum é extremamente encorpada, revelando que o Norman Cook, o homem por traz do alter ego Fatboy Slim, é também um produtor talentoso. Isso fica claro nas ótimas ``You´re Not From Brighton``, ``Love Island´´ e ``Acid 8000´´.
É possível encontrar um humor paranóico no Miami Bass da ``Kalifornia´´ e na descontraída ``Soul Surfing´´, tornando a audição do disco rápida e prazerosa. ``You´ve Come A long Way, Baby``, estabeleceu de vez a música eletrônica como expressão jovem, festiva, pesada e com apelo popular, sendo secundária qualquer outra observação.



(Texto: Marcio Alexandre)












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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Johnny Alf - Desbunde Total








Johnny Alf já era referência para os maiores gênios da musica brasileira quando concebeu o seminal ´´Desbunde Total´´. Disco gravado em 1978 e que traz o mestre um pouco mais abrangente. As composições são predominantemente de sua autoria e possuem um toque mais eclético, em comparação ao ``Nós´´ ou ``Eu e a Brisa´´. O piano é seu veiculo e sua voz é a luz que o guia em caminhos de notas e arranjos tão sofisticados, que muitos morrerão sem ter a capacidade de criar.

``Oxum´´ possui uma veia climática, e abre o disco para que as canções subsequentes preencham os espaços, envolvendo toda a sensibilidade do ouvinte, para evidenciar a genialidade de um artista que nunca deu bola para os holofotes. ``Que Volte a Tristeza`` é uma peça de beleza poucas vezes experimentada, e confesso ser uma das minhas prediletas no disco. O trabalho foi produzido por Coelho Neto e conta com arranjos de João Donato e do próprio Alf. Com essa bagagem, o disco já nasceu predestinado a clássico. Basta ouvir a álbum poucas vezes para entender que Johnny Alf conseguiu registrar em ``Desbunde Total´´ o que de mais refinado já se produziu em nossa musica. Uma obra prima!



(Texto: Robério Lima)
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terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Rod Stewart - Every Picture Tells a Story










Deixem o pré-conceito de lado, esqueçam esse Rod Stewart que se transformou num cantor de POP mequetrefe canastrão, vestido de branco, fazendo caras e bocas nos showzinhos nos cassinos de Las Vegas. Esse senhor de penteado espalhafatoso, nem de longe lembra a autêntica voz ``blueseira´´ e de soul music misturado com o melhor do rock setentista!
O ´´coveiro´´ é muito mais do que isso: ele fez um dos melhores discos dos anos 70 - provando que os anos setenta de fato é a melhor década (ever!), e nela é que eu queria ter 15 anos!...
Voltando ao disco: ``Every Picture Tells A Story´´ é um puta discaço! Não que venha ao caso, mas foi eleito um dos melhores discos de rock de todos os tempos por várias revistas especializadas. Mas ouvindo pe que a gente tem certeza que vale à pena. 
A voz inconfundível de Rod em plena forma: rasgante e cheia de suingue. Essencialmente Rock and Roll ´básico raiz, mas com um tanto de folk e blues. O disco já abre empolgado com a faixa titulo ``Every Picture Tells A Story´´, com a guitarra de Ron Wood, ``Seems Like A Long Time´´, um blues que nos faz viajar no tempo.
Tem Elvis (!!) na voz do Rod com a clássica ´´That´s All Right´´, com destaque para o ``slide´´ de Ron. Tem Bob Dylan! E por aí vai...Instrumentos geniais, tipo bandolim, o uso de violinos, arranjos belíssimos. É uma epopeia! Só ouvindo para curtir, recomendo!!
Dá para redescobrir um R.S. sensacional! Ouçam e deixem as suas impressões. hehehe...



(Texto: Anaa Duartee)
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