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sábado, 6 de fevereiro de 2016

Mad Max - Fúria Sobre Rodas






Com baixíssimo orçamento e com um ator praticamente desconhecido, Mad Max estreou na Austrália, seu país de origem, sem muitas pretenções. Afinal, poucas produções desse país alçaram até então,  vôos maiores fora de suas fronteiras. Com poucos recursos, mas com o talento do jovem Mel Gibson e condução do também estreante e inquieto George Miller, esse filme ganhou fama e se tornou cult entre os amantes da sétima arte, e de quebra, deu origem a mais duas sequências não menos impactantes.
A historia é ambientado em um futuro não muito distante e o mote principal da fita gira em torno da escassez de combustível, o que cria vários delinquentes possuídos por uma violência em muitos momentos até caricata e descabida. Aliás a violência da as cartas, e por isso,muitas partes foram censuradas em alguns países onde o filme foi exibido tamanha a quantidade de cenas se utilizando desse recurso.
Quando Mad Max estreou nos cinemas, o gênero faroeste já não fazia sucesso como o fez em tempos passados, mas não dá para dissociar as inúmeras características que fazem referencia a esse gênero tão cultuado em outras épocas. Até o perfil do protagonista possui ares de “cavaleiro solitário” em busca de justiça a qualquer preço e com sede de vingança. No final de tudo isso chegamos à conclusão de que não dá para ficarmos passivos diante de tamanha ousadia e criatividade do jovem diretor e da interpretação marcante de Mel Gibson, que viria a se tornar um dos maiores e mais importantes atores de sua geração. Mad Max pode ser consumido sem moderação e é recomendado para os que procuram cinema de qualidade, reflexão e entretenimento puro e simples...


(Texto: Robério Lima)



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