Muito antes de criar “Still Got The Blues”, Gary Moore já havia
concebido verdadeiras perolas do Heavy/Rock/ Hard/ Blues. Certamente, o termo
causara estranhamento para alguns, mas não há outra forma de definir a
versatilidade deste que foi um dos grandes representantes do que conhecemos
como “Classic Rock”.
Iniciou sua carreira aos 16 anos,
tendo como ídolos gente do quilate de Eric Clapton, Peter Green e Jimi Hendrix,
importantes aditivos para alimentar sua paixão incondicional pelo Blues. Depois
de passar pelo Thin Lizzy, construiu uma solida carreira solo, (que em minha
opinião) só teve ótimos momentos.
Para expressar minha admiração por esse
grande ícone da musica, escolhi o excelente Live At The Marquee (1981), gravado
no Marquee Club e que contou com um repertorio impecável e cheio de clássicos
como as energéticas “Nuclear Attack” e “Dancin’” e as emocionantes “She’s Got
You” e “Parisienne Walkways” .
Certa vez o amigo Sergio Silva (que também
escreve neste blog) disse que não tinha interesse na fase “Heavy” de Gary
Moore, e desde então tentei achar explicação
para esse fato, mas a única coisa que consegui nesse período, foi gostar ainda
mais do excelente legado deixado por esse grande musico.
(Texto: Roberio Lima)
Robério, você deve ter me interpretado equivocadamente, pois na ocasião em que conversamos sobre o Gary Moore, me lembro de ter dito que preferia ele tocando blues, mas de forma alguma, descartaria o mesmo tocando outros gêneros, pois sei que estamos tratando não apenas de um exímio guitarrista e sim de um músico completo.
ResponderExcluirAbraço.
Sérgio