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sábado, 25 de fevereiro de 2012

89 FM - Aniversario de 12 Anos







Quem se lembra da radio 89 FM “A Radio Rock”? Pois e, meus amigos o tempo passou e hoje ela não e mais “Rock”. De qualquer forma, em certo período nos proporcionou boas doses de alegria, me refiro mais precisamente ao dia 06 de Dezembro de 1997, Estádio Palestra Itália, São Paulo. Neste dia foi comemorado o aniversario de doze anos da radio, e para festejar em grande estilo, três atrações de peso foram escaladas para abrilhantar a festa; QUEENSRYCHE, MEGADETH E WHITESNAKE.
Um sábado de clima agradável e la estavam eu e o camarada Cristóvão, prestes a adentrarmos ao templo de tantas glorias e sofrimentos esportivos , que naquele dia daria lugar a grandes apresentações musicais (e uma delas, nem tanto), Meu Deus! Como pude esquecer-me de mencionar a banda brasileira responsável pela abertura desta festa? E meus amigos, mesmo que a contragosto, terei que desperdiçar alguns minutos de minha paciência para relatar o que foi a apresentação deste grupo.
Falo do CHARLIE BROWN JR. Uma apresentação para esquecer (em todos os sentidos), pois o que ficou registrado em minha memoria foi apenas a chuva de objetos em direção ao palco, e o discurso vazio do vocalista (Chorão !?!) tentando comover o publico com um argumento pseudonacionalista.
Bom, o QUEENSRYCHE foi a próxima banda a se apresentar (quem foi a primeira mesmo?) e estavam promovendo o contestado disco Hear in the Now Frontier”, mas apesar de ter sido apenas uma apresentação correta, empolgou os fãs com alguns de seus clássicos e arrancou lagrimas de outros com “Silent Lucidity” tocada frequentemente nas rádios.
A próxima banda a subir ao palco foi o MEGADETH que também promovia um disco muito aquém de sua historiaCryptic Writings”, mas o que se viu a partir daquele instante na pista do Palestra foi um campo de guerra, pois fomos banhados por clássicos como “ Holy Wars”, “Skin o’ My Teeth” e “Symphony of Destruction”, memorável!
E como em bolos de aniversario não pode faltar a “velinha”, essa ficou para o final e foi representada por um dos expoentes do Classic Rock. O WHITESNAKE liderado pela “voz” entrou em cena com veneno saindo por todos os lados e apesar de promover o novo disco “Restless Hert”, o que se viu foi uma chuva de clássicos como esperávamos e uma apresentação cheia de malicia, indispensável quando falamos de uma das maiores influencias do hard rock. Estavam todas la, “Love ain’t No Stranger”, “Is This Love”, “Still Of The Night” e  “Burn”, clássico dos tempos de DEEP PURPLE. Vale lembrar que Covardale, desta vez esteve acompanhado do guitarrista holandês Adrian Vanderberg, confirmando a tradição da banda de sempre ter em sua formação um guitarrista acima da media. 
Somente a dor que ficou em meu pescoço ao final do festival, poderia mensurar o alto teor de adrenalina e êxtase que dominava minha alma. Muitas saudades desta época!!

(Texto: Roberio Lima)

Um comentário:

  1. Naquele dia quem estava no meio da galera, era o Digão dos Raimundos, nós o colocamos no palco com muito sacrifício, quando derepente ele começou a cantar Eu quero ver o Oco, foi um dia inesquecível.

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