Quem se lembra da radio 89 FM “A Radio Rock”?
Pois e, meus amigos o tempo passou e hoje ela não e mais “Rock”. De qualquer
forma, em certo período nos proporcionou boas doses de alegria, me refiro mais
precisamente ao dia 06 de Dezembro de 1997, Estádio Palestra Itália, São Paulo.
Neste dia foi comemorado o aniversario de doze anos da radio, e para festejar
em grande estilo, três atrações de peso foram escaladas para abrilhantar a
festa; QUEENSRYCHE, MEGADETH E WHITESNAKE.
Um sábado de clima agradável e la estavam eu e
o camarada Cristóvão, prestes a adentrarmos ao templo de tantas glorias e
sofrimentos esportivos , que naquele dia daria lugar a grandes apresentações
musicais (e uma delas, nem tanto), Meu Deus! Como pude esquecer-me de mencionar
a banda brasileira responsável pela abertura desta festa? E meus amigos, mesmo
que a contragosto, terei que desperdiçar alguns minutos de minha paciência para
relatar o que foi a apresentação deste grupo.
Falo do CHARLIE BROWN JR. Uma apresentação para
esquecer (em todos os sentidos), pois o que ficou registrado em minha memoria
foi apenas a chuva de objetos em direção ao palco, e o discurso vazio do
vocalista (Chorão !?!) tentando comover o publico com um argumento
pseudonacionalista.
Bom, o QUEENSRYCHE foi a próxima banda a se
apresentar (quem foi a primeira mesmo?) e estavam promovendo o contestado disco
“ Hear in the Now Frontier”, mas apesar de ter sido
apenas uma apresentação correta, empolgou os fãs com alguns de seus clássicos e
arrancou lagrimas de outros com “Silent Lucidity” tocada frequentemente nas
rádios.
A
próxima banda a subir ao palco foi o MEGADETH que também promovia um disco
muito aquém de sua historia “Cryptic Writings”, mas o que se viu a partir daquele instante na pista
do Palestra foi um campo de guerra, pois fomos banhados por clássicos como “
Holy Wars”, “Skin o’ My Teeth” e “Symphony of Destruction”, memorável!
E como em bolos de aniversario não pode faltar
a “velinha”, essa ficou para o final e foi representada por um dos expoentes do
Classic Rock. O WHITESNAKE liderado pela “voz” entrou em cena com veneno saindo
por todos os lados e apesar de promover o novo disco “Restless Hert”, o que se
viu foi uma chuva de clássicos como esperávamos e uma apresentação cheia de
malicia, indispensável quando falamos de uma das maiores influencias do hard
rock. Estavam todas la, “Love ain’t No Stranger”, “Is This Love”, “Still
Of The Night” e “Burn”, clássico dos
tempos de DEEP PURPLE. Vale
lembrar que Covardale, desta vez esteve acompanhado do guitarrista holandês Adrian
Vanderberg, confirmando a tradição da banda de sempre ter em sua formação um
guitarrista acima da media.
Somente a dor que ficou em meu pescoço ao final
do festival, poderia mensurar o alto teor de adrenalina e êxtase que dominava
minha alma. Muitas saudades desta época!!
(Texto: Roberio Lima)
Naquele dia quem estava no meio da galera, era o Digão dos Raimundos, nós o colocamos no palco com muito sacrifício, quando derepente ele começou a cantar Eu quero ver o Oco, foi um dia inesquecível.
ResponderExcluir