Belos
e Malditos foi o segundo romance escrito por Francis Scott Fitzgerald
(1896-1940), publicado em 1922. Nesse livro, Scott Fitzgerald descreve com
extrema maestria o período chamado a Era do Jazz. Esse período que teve início
no começo da década de 20 foi regido por uma prosperidade descomunal e os jovens
que usufruíram dela foram chamados de Flamingo Youth (Juventude Flamejante). Mas
infelizmente para os americanos a Era do Jazz durou apenas até a grande
depressão em 1929
Belos
e Malditos foi o primeiro romance que li de Fitzgerald, em seguida li O Último
Magnata (terminado por Edmund Wilson, que utilizou as anotações de Fitzgerald
que faleceu antes de concluí-lo) e que teve sua versão para o cinema em 1976 com
Robert De Niro. E por fim o aclamadíssimo O Grande Gatsby, que também teve sua
versão para o cinema em 1974 com Robert Redford como Jay Gatsby.
Posso
estar cometendo uma heresia, mas esse último, a meu ver não superou de forma
alguma Belos e Malditos. Na verdade fiquei até decepcionado, pois sua fama é tão
grande que fiz questão de deixá-lo para ser lido por
último.
O que
me encanta em Belos e Malditos é como Fitzgerald nos envolve em sua narrativa.
Nessa aventura, somos apresentados ao casal protagonista, Anthony Patch e Glória
Gilbert . Conhecemos suas personalidades e testemunhamos os altos e baixos de
seu casamento. Claro, sempre regados a bebidas e extravagâncias, sustentados
pelos juros medíocres de uma herança herdada de sua mãe. O avô de Anthony é o
milionário moralista, chamado Adam J. Patch e em razão do estilo do neto, o
priva de regalias, gerando em Anthony o desejo de o velho morrer para abocanhar
sua fortuna.
Há
também personagens que por serem secundários, não são menos interessante, como
os amigos de Anthony, Maury Noble (talvez o mais centrado) e Richard Caramel
(escritor iniciante tremendamente subestimado por
ambos).
A
tônica da obra é pautada na futilidade e na preocupação com as aparências vivida
pelo casal, de forma absolutamente irresponsável (para se ter
ideia, ambos abominam o trabalho) e essa escolha se sustenta até
determinado momento, dando início a um trágico
declínio.
Nossa, acho que já contei demais, então vou parar por aqui, pois tenho
planos de futuramente escrever um ensaio sobre essa
obra.
P.S.
Para quem não sabe, tem uma música do Capital Inicial que leva o nome desse
romance e sua letra descreve um pouco do ocorrido nesse período, além de também
fazer menção a outro título de Fitzgerald chamado Suave é a Noite, publicado em
1934.
Então vai lá, não perca tempo e mergulhe de cabeça no
universo desse que foi sem dúvida um dos maiores escritores do século
XX!
(Texto: Sergio Silva)
Belos
e Malditos foi o segundo romance escrito por Francis Scott Fitzgerald
(1896-1940), publicado em 1922. Nesse livro, Scott Fitzgerald descreve com
extrema maestria o período chamado a Era do Jazz. Esse período que teve início
no começo da década de 20 foi regido por uma prosperidade descomunal e os jovens
que usufruíram dela foram chamados de Flamingo Youth (Juventude Flamejante). Mas
infelizmente para os americanos a Era do Jazz durou apenas até a grande
depressão em 1929
Belos e Malditos foi o primeiro romance que li de Fitzgerald, em seguida li O Último Magnata (terminado por Edmund Wilson, que utilizou as anotações de Fitzgerald que faleceu antes de concluí-lo) e que teve sua versão para o cinema em 1976 com Robert De Niro. E por fim o aclamadíssimo O Grande Gatsby, que também teve sua versão para o cinema em 1974 com Robert Redford como Jay Gatsby.
Posso estar cometendo uma heresia, mas esse último, a meu ver não superou de forma alguma Belos e Malditos. Na verdade fiquei até decepcionado, pois sua fama é tão grande que fiz questão de deixá-lo para ser lido por último.
O que me encanta em Belos e Malditos é como Fitzgerald nos envolve em sua narrativa. Nessa aventura, somos apresentados ao casal protagonista, Anthony Patch e Glória Gilbert . Conhecemos suas personalidades e testemunhamos os altos e baixos de seu casamento. Claro, sempre regados a bebidas e extravagâncias, sustentados pelos juros medíocres de uma herança herdada de sua mãe. O avô de Anthony é o milionário moralista, chamado Adam J. Patch e em razão do estilo do neto, o priva de regalias, gerando em Anthony o desejo de o velho morrer para abocanhar sua fortuna.
Há também personagens que por serem secundários, não são menos interessante, como os amigos de Anthony, Maury Noble (talvez o mais centrado) e Richard Caramel (escritor iniciante tremendamente subestimado por ambos).
A tônica da obra é pautada na futilidade e na preocupação com as aparências vivida pelo casal, de forma absolutamente irresponsável (para se ter ideia, ambos abominam o trabalho) e essa escolha se sustenta até determinado momento, dando início a um trágico declínio.
Nossa, acho que já contei demais, então vou parar por aqui, pois tenho planos de futuramente escrever um ensaio sobre essa obra.
P.S. Para quem não sabe, tem uma música do Capital Inicial que leva o nome desse romance e sua letra descreve um pouco do ocorrido nesse período, além de também fazer menção a outro título de Fitzgerald chamado Suave é a Noite, publicado em 1934.
Então vai lá, não perca tempo e mergulhe de cabeça no universo desse que foi sem dúvida um dos maiores escritores do século XX!
(Texto: Sergio Silva)
Belos e Malditos foi o primeiro romance que li de Fitzgerald, em seguida li O Último Magnata (terminado por Edmund Wilson, que utilizou as anotações de Fitzgerald que faleceu antes de concluí-lo) e que teve sua versão para o cinema em 1976 com Robert De Niro. E por fim o aclamadíssimo O Grande Gatsby, que também teve sua versão para o cinema em 1974 com Robert Redford como Jay Gatsby.
Posso estar cometendo uma heresia, mas esse último, a meu ver não superou de forma alguma Belos e Malditos. Na verdade fiquei até decepcionado, pois sua fama é tão grande que fiz questão de deixá-lo para ser lido por último.
O que me encanta em Belos e Malditos é como Fitzgerald nos envolve em sua narrativa. Nessa aventura, somos apresentados ao casal protagonista, Anthony Patch e Glória Gilbert . Conhecemos suas personalidades e testemunhamos os altos e baixos de seu casamento. Claro, sempre regados a bebidas e extravagâncias, sustentados pelos juros medíocres de uma herança herdada de sua mãe. O avô de Anthony é o milionário moralista, chamado Adam J. Patch e em razão do estilo do neto, o priva de regalias, gerando em Anthony o desejo de o velho morrer para abocanhar sua fortuna.
Há também personagens que por serem secundários, não são menos interessante, como os amigos de Anthony, Maury Noble (talvez o mais centrado) e Richard Caramel (escritor iniciante tremendamente subestimado por ambos).
A tônica da obra é pautada na futilidade e na preocupação com as aparências vivida pelo casal, de forma absolutamente irresponsável (para se ter ideia, ambos abominam o trabalho) e essa escolha se sustenta até determinado momento, dando início a um trágico declínio.
Nossa, acho que já contei demais, então vou parar por aqui, pois tenho planos de futuramente escrever um ensaio sobre essa obra.
P.S. Para quem não sabe, tem uma música do Capital Inicial que leva o nome desse romance e sua letra descreve um pouco do ocorrido nesse período, além de também fazer menção a outro título de Fitzgerald chamado Suave é a Noite, publicado em 1934.
Então vai lá, não perca tempo e mergulhe de cabeça no universo desse que foi sem dúvida um dos maiores escritores do século XX!
(Texto: Sergio Silva)
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