Dando seqüência as resenhas dos álbuns marcantes para o death metal na década de 90,
Apresento-lhes a banda que talvez seja, a banda em atividade com maior vendagem de discos e maior expressão no cenário do death metal mundial me refiro ao cannibal corpse.
Liderado pelo baixista. Alex Webster incansável e esforçado, o musico sempre buscou fazer com que a banda realiza-se um som brutal com personalidade e com identidade própria, tanto é que eles são um dos pioneiros a explorar o lado mais gore do death metal abordando temas polêmicos e extremos o Maximo o quanto podem nesta resenha trato do álbum que serviu de estopim para que o cannibal corpse se torna-se o que é hoje e para mudar a historia do death metal pra muito melhor,”diga-se de passagem”.
Em 1992 o cannibal, lança o álbum Tomb of the Mutilated e consegue superar significativamente seu álbum anterior (Butchered at Birth), a começar por sua capa que foi censurada antes mesmo de sair da gravadora, já no cenário underground o álbum causou um boom e fez com que muitas bandas começassem a se espelhar nos caras e a fazer um som ainda mais extremo e a chama-lo de brutal death metal, o vocalista que na época era o lendário chris burns tinha uma maneira única de catar fazendo com que seu gutural soasse bem mais extremo e mais impactante.
A primeira musica Hammer smashed face como o próprio nome e a letra sugerem soa como uma martelada nos tímpanos do ouvinte, absurdamente bem executada nesta musica vemos eclodir toda a técnica do cannibal o baixo de Alex webster é matador e matemático em cada acorde,já a bateria dita o ritimo em passagens hora cavalgadas e cadenciadas hora mais rápidas e mais brutais, as guitarras seguem com riffs pesados que se tornaram característicos deste álbum e viraram símbolo de toda uma geração de deathbangers /headbangers totalmente insana e aniquiladora, começava aqui o logiquo reinado sangrento do cannibal corpse como um dos imperadores do metal da morte.
Na seqüência temos a não mesmo brutal e também esmagadora I cum blood sem duvidas nenhuma esta musicas demonstra como é possível unir bateria matadora em sincronia com o baixo dando mais peso e consistência a musica enquanto as guitarras com seus riffs precisos soam velozes sujas e pesadas na medida certa sem falar do vocal de chris burnes que nesta musica alterna entre guturais e verdadeiros urros que fazem qualquer um ficar boquiaberto com sua capacidade de cantar de forma extrema.
Addicted to vaginal skin segue o tratado das demais musicas brutalidade em excesso sem freios ou misericórdia, porem bem mais veloz, polemica e meteórica com a bateria conduzindo o que poderia ser as badaladas do inferno de tão precisas e violentas com viradas e blest beats certeiros, vale resaltar os solos de guitarra e mais uma vez o baixo que durante todo o álbum mostra todo seu vigor e técnica apurada.
Claro as demais musicas são igualmente matadoras porem estas acima se destacam em todo o trabalho, foi exatamente neste álbum que o cannibal se consolidou como um dos pilares do death metal e pode assim expandir seu domínios e escrevendo um verdadeiro tratado para o estilo. Se você se julga fã de death metal e não conhece este álbum esqueça você não faz nem idéia do que vem a ser death metal.
Formação
- Chris Barnes - Vocais
- Jack Owen - Guitarra
- Bob Rusay - Guitarra
- Alex Webster - Baixo
- Paul Mazurkiewicz - Bateria
(Texto : Danylo Paulo)
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