Destaques

quarta-feira, 20 de junho de 2012

La Bamba





Fazia um bom tempo que eu procurava pelo filme La Bamba, felizmente consegui encontrá-lo e logo após assisti-lo, já me encontro aqui nesse espaço tecendo comentários acerca do mesmo.
La bamba é um drama biográfico, que narra a história de Ritchie Valens, um jovem americano de descendência mexicana que teve uma carreira meteórica que foi abreviada por um trágico acidente de avião. A produção é americana e Luis Valdez foi quem o dirigiu. La Bamba foi lançado em 1987 e o papel de Ritchie Valens ficou a cargo de Lou Diamond Phillips (nascido nas Filipinas). Vale lembrar que vários integrantes da família de Ritchie Valens atuaram nesse filme. La bamba começa com a chegada de Bob Morales, irmão mais velho de Ritchie a um povoado pobre onde reside Ritchie, sua mãe e seus irmãos mais novos. Bob é “o ovelha negra” da família e logo de cara já toma a namoradinha de Ritchie. Mas adiante Ritchie conhece na escola Donna Ludwig, a garota que daria nome a um de seus maiores sucessos, Donna. Uma cena bacana é quando Ritchie Valens vai “dar uma canja” com uma banda chamada Silhouettes, cujo líder é Rudy Castro, um cara arrogante e desafinado que despreza Ritchie, até vê-lo em ação tocando um rock n roll explosivo, e fazendo a banda se render e acompanha-lo também. Ritchie passa a fazer parte do grupo, mas Rudy não o deixa cantar. Sua mãe indignada negocia um bar para ele se apresentar com o louco do Bob na bateria e ambos colocam todos os presentes para dançar. Em um outro show, Bob Keene dono de uma gravadora o contrata com a condição de ele tocar sozinho sem o apoio de sua banda, ele após relutar aceita o convite.
Em uma escapada com seu irmão a um bordel, Ritchie vê uma banda (Los Lobos) tocando uma música tradicional mexicana chamada La Bamba. Após infernizar Bob Keene para ele coloca-la com Donna para fechar o disco, Ritchie enfim o convence dizendo que será em uma versão Rock n Roll.  La Bamba faz um enorme sucesso e Ritchie se ver forçado a excursionar e ter que viajar de avião (um fato curioso é que frequentemente, Ritchie sonhava com acidente de avião). Em uma noite após um show, Richie Valens, Buddy Holly e The Big Bopper estavam a bordo de um avião que acabou caindo sem deixar sobreviventes. Ritchie tinha apenas dezessete anos, Buddy vinte e dois e The Big Bopper vinte e nove. Essa fatalidade ficou marcada como o dia em que o Rock Morreu.

(Texto: Roberio Lima)
Continue Lendo...

sábado, 16 de junho de 2012

Os Pilares De Um Estilo Musical Pt 3





Dando seqüência as resenhas dos álbuns marcantes para o death metal na década de 90,
Apresento-lhes a banda que talvez seja, a banda em atividade com maior vendagem de discos e maior expressão no cenário do death metal mundial me refiro ao cannibal corpse.
Liderado pelo baixista. Alex Webster incansável e esforçado, o musico sempre buscou fazer com que a banda realiza-se um som brutal com personalidade e com identidade própria, tanto é que eles são um dos pioneiros a explorar o lado mais gore do death metal abordando temas polêmicos e extremos o Maximo o quanto podem nesta resenha trato do álbum que serviu de estopim para que o cannibal corpse se torna-se o que é hoje e para mudar a historia do death metal pra muito melhor,”diga-se de passagem”.
Em 1992 o cannibal, lança o álbum Tomb of the Mutilated e consegue superar significativamente seu álbum anterior (Butchered at Birth), a começar por sua capa que foi censurada antes mesmo de sair da gravadora, já no cenário underground o álbum causou um boom e fez com que muitas bandas começassem a se espelhar nos caras e a fazer um som ainda mais extremo e a chama-lo de brutal death metal, o vocalista que na época era o lendário chris burns tinha uma maneira única de catar fazendo com que seu gutural soasse bem mais extremo e mais impactante.
A primeira musica Hammer smashed face  como o próprio nome e a letra sugerem soa como uma martelada nos tímpanos do ouvinte,  absurdamente bem executada nesta musica vemos eclodir toda a técnica do cannibal o baixo de Alex webster é matador e matemático em cada acorde,já a bateria dita o ritimo em passagens hora cavalgadas e cadenciadas hora mais rápidas e mais brutais, as guitarras seguem  com riffs pesados que se tornaram característicos deste álbum  e  viraram símbolo de toda uma geração de deathbangers /headbangers  totalmente insana e  aniquiladora, começava aqui o logiquo reinado sangrento do cannibal corpse como um dos imperadores do metal da morte.
Na seqüência temos a não mesmo brutal e também esmagadora I cum blood  sem duvidas nenhuma esta musicas demonstra como é possível unir  bateria matadora em sincronia com o baixo dando mais peso e consistência a musica enquanto as guitarras com seus riffs precisos  soam velozes sujas e pesadas na medida certa sem falar do vocal de chris burnes que nesta musica alterna entre guturais e verdadeiros urros que fazem qualquer um ficar boquiaberto com sua capacidade de cantar de forma extrema.
Addicted to vaginal skin segue o tratado das demais musicas brutalidade em excesso sem freios ou misericórdia, porem bem mais veloz, polemica e meteórica com a bateria conduzindo o que poderia ser as badaladas do inferno de tão precisas e violentas com viradas e blest beats certeiros, vale resaltar os solos de guitarra e mais uma vez o baixo que durante todo o álbum mostra todo seu vigor e técnica apurada.
Claro as demais musicas são igualmente matadoras porem estas acima se destacam em todo o trabalho, foi exatamente neste álbum que o cannibal se consolidou como um dos pilares do death metal e pode assim expandir seu domínios e escrevendo um verdadeiro tratado para o estilo. Se você se julga fã de death metal e não conhece este álbum esqueça você não faz nem idéia do que vem a ser death metal.

Formação
  • Chris Barnes - Vocais
  • Jack Owen - Guitarra
  • Bob Rusay - Guitarra
  • Alex Webster - Baixo
  • Paul Mazurkiewicz - Bateria
(Texto : Danylo Paulo)
Continue Lendo...

Manicomio - Vivemos Em Um





Já de inicio temos a introdução com um discurso do Tyler Durden do filme clube da luta totalmente existencialista criticando o consumo e o modo em que vivemos.
Daí pra frente o que temos uma demonstração de como se faz crossover com muito feeling e muita garra, esta banda lançou uma demo ano passado “2011” com o titulo (crossover zica),
E este ano já nos presenteia com mais um material de ótima qualidade trata-se do EP Manicômio; Vivemos em um.

São 10 musicas e uma versão “pobreza” do ratos de porão.
Confesso que estou viciado neste som desde que ouvi pela primeira vez altamente recomendado, com destaque para as matadoras:
Fora de Moda; que já empolga pelo berro de inicio, pela pegada rápida e cativante e pela letra politizada e engajada, já na primeira audição podemos cantar o refrão e agitar a cabeça à vontade.
Pesadelo das Ruas; começa como uma locomotiva desgovernada e sem freios por nossos ouvidos sem pedir.
O Policial que Existe em Você; que nos mostra a bateria nervosa e desenfreada gostaria de ressaltar o ótimo trabalho de entrosamento de toda a banda e sobre tudo do backiing vocal e do vocal que alternam momentos sem perder o ritimo e fazendo com que as musicas fiquem  ainda mais matadoras.
A Mídia controla a Massa;  mostra  toda influencia que os caras receberam do punk / hardcore com destaque para as vinhetas de noticiários e programas de tv , sem meios termos criticas pesadas e inteligentes a mídia e a forma como a massa é conduzida  com certeza são poucos que vão conseguir continuar acreditando na democracia após ouvir esta ou as demais musicas.
A faixa titula. Sociedade Manicômio; cuja bateria dita o ritimo de forma técnica e agressiva do inicio ao fim com destaque para o vocal que soa muito nítido e nos faz sentir dentro de um uma “roda de bate cabeça”em um show da banda.
Conflito Eterno com um riff pegajoso e cativante no inicio para destruição total que ocorrem segundos depois crossover sem freios ou limites é isto que ouço nesta musica e em todas as outras e fica abaixo a pergunta.
“Até quando vamos continuar sangrando por velhas bandeiras será que nunca mais vamos evoluir”
Claro que o grupo é muito influenciado por ratos de porão, d.r.i, possuído pelo cão entre outros mais fica claro que estão buscando uma sonoridade própria,com muita atitude diga-se de passagem  e sem deixar de lado  a veia mais old school  é isso ai como eu disse antes eu recomendo pra qualquer um que curte um som rápido e direto sem frescuras ou parcimônia sobre tudo posso garantir que o crossover esta bem representado.

(Danylo Paulo)
Continue Lendo...

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Robert Cray – Cookin In Mobile





Após uma longa dúvida sobre qual disco citar desse Bluesman de primeiríssima grandeza, optei por Cookin In Mobile. A dúvida perdurou em virtude da sensacional discografia de Robert. A princípio, minha intenção era escrever sobre Midnight Stroll, lançado em 1990, mas pasmem, acabei pegando uma certa bronca do mesmo, pois as composições são de alto nível e as músicas não saem mais da cabeça. É um inferno!
 Cookin In Mobile é seu terceiro álbum ao vivo lançado em 2010. Nele, Robert Cray destila a fórmula que o consagrou, ou seja, a mistura da chama incendiária do Blues, com a doçura da Soul Music. Sua voz anasalada e o timbre seco de sua guitarra também realçam suas características o tornando personalíssimo. Cooking In Mobile foi gravado em Mobile no Alabama e os músicos que acompanham Robert são Jim Pugh nos teclados, Tony Braunagel na bateria e Richard Cousins no baixo.  O show começa com Our Last Time, um convite para se abrir uma garrafa de vinho. Nela tanto Robert como Jim Pugh dividem os holofotes, aliás, enquanto Jim gasta o piano e em seguida o órgão (não vão pensar besteira hein!) em um solo memorável, Robert intercala  swingando suavemente sua guitarra, até chegar a hora e descer o braço também. Em seguida entra Anytime, uma canção mais pop que não deixa a peteca cair. Em Love 2009 o lado Soulman de Robert Cray começa a aflorar. Linda música! Já "Right Next Door (Because Of Me) se encarrega de levantar a plateia. Já tornou-se um clássico de Robert. Chega a vez da minha preferida: Chicken In The Kitchen. Um blusão para ninguém botar defeito, simplesmente perfeita. Sitting on Top of the World é um clássico do blues. Agora, experimente antes de sair para o trabalho, ouvir One In the Middle. Pelo menos meu caso,  sai leve e feliz e ninguém foi capaz de tirar minha paz. Talvez por ter um tecladinho a lá Oh Happy Day. Em suma, essa música é um verdadeiro descarrego. Para finalizar Time Makes Two é de dar um nó na garganta, se bem que ao meu ver, ela não foi capaz de superar a versão tocada por Robert no Crossroads Guitar Festival.
Infelizmente até onde eu sei esse álbum só se encontra importado e deve custar uma boa quantia. Mas vale a pena, vai por mim.

(Texto: Sergio Silva)
Continue Lendo...

Michael Hill’s Blues Mob – Have Mercy





Michael Hill é líder, fundador, guitarrista e vocalista da Michael Hill’s Blues Mob. Nas gravações do álbum Have Mercy temos também Tony Lewis na bateria, E.J. Professor Sharpe nos teclados e Kevin Hill e Peter Cummings dividindo os baixos, além de outros músicos nos background vocais e nos naipes de metais.
Have Mercy é um disco bem eclético e Michael e banda não fazem feio ao passearem por vários gêneros como o R&B, o Funk e o Reggae, mas o carro chefe mesmo é o Blues e é nessa infindável fonte que Michael se delicia. Logo de cara, ele já nos dá sinais de que veio para quebrar tudo. Com um poderoso vibrato e com um espetacular timbre de guitarra, ele introduz Presumed Innocent, com direito a um solo de guitarra para lá de incendiário. Mal nos recuperamos e já vem outra pedrada como Lost in The Sauce com direito a um belo solo de sax. A suavidade passa a dominar com Bluestime In America enquanto um piano jazzístico dá o tom. Grandmother’s Blues é um daqueles Reggaes que te faz imaginar estando na Jamaica. É impressionante como a voz de Michael casa bem com esse estilo. Africa Is Her Name é a dançante do disco totalmente alto astral.  Let’s Talk About The Weather é a minha predileta. Pense num blues lento que vai de repente do sussurro ao grito. É talvez o melhor momento de Michael, onde o mesmo torce sua guitarra até espremer as notas. Agora o que Michael faz na introdução de Rest In Peace é de chorar. Ao mesmo tempo em que toca uma bela melodia Michael abri e fecha o volume da guitarra dando um efeito mais dramático ainda ao solo. Por ser a única faixa instrumental, Michael desfilou todo seu lirismo com uma pegada mortal. Para encerrar temos a carregadíssima She’s Gone onde Michael desliza seu slide ao mesmo tempo em que solta a sua voz de bluesman.
Vale lembrar que ele nos visitou agora no mês de Junho no Rio das Ostras Jazz & Blues Festival evento realizado no Rio de Janeiro, que contou também com as presenças de Mike Stern, Billy Cobham (notável baterista de Miles Davis) e David Sanborn.

(Texto: Sergio Silva)
Continue Lendo...

sábado, 9 de junho de 2012

Tim Maia - Nuvens





Tim Maia já havia rompido com as principais gravadoras, que, naquela época, dominavam o mercado musical brasileiro e mundial. Sem muitas alternativas, decidiu lançar o disco “Nuvens” de forma independente pela sua própria gravadora, a SEROMA.
Não havia recursos para a gravação e produção do disco e tudo foi feito, literalmente, na raça. Tanto que os arranjos foram passados de boca pelo próprio Tim. Pois não foi possível a contratação de um maestro que ditasse as notas para a banda. O disco e espetacular, o que não se traduziu em vendas, e que o deixa ate hoje, em uma situação no mínimo curiosa, pois e um trabalho inspiradíssimo e com todos os recursos artísticos utilizados na maioria de seus grandes sucessos. 
A faixa titulo, composição de seu amigo (grande mestre!) CASSIANO, e sem duvida um dos pontos altos do disco. A próxima musica, de sua autoria, “Outra Mulher”, e um samba a altura dos grandes mestres. E o que dizer de sua interpretação para “Deixar as Coisas Tristes Pra Depois”? (Pedro Carlos Fernandes), que leva qualquer rinoceronte às lagrima. E por fim, “Ninguém Gosta de Sentir Só”, também de sua autoria, que em tom confessional, ilustra o gênio forte do astro.
Não há nada ruim neste CD e as doze faixas são excelentes. Não podemos deixar de destacar a banda VITORIA REGIA, que simplesmente, “apavora” com uma pegada afiadíssima e mortal. A única coisa triste, e saber que esta obra permanece desconhecida pelo grande publico.  Ate quando???

(Texto : Roberio Lima)
Continue Lendo...

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Gal Costa - Programa Ensaio - 1994





O programa ENSAIO, da TV CULTURA, ficou famoso por imortalizar apresentações memoráveis de artistas de primeira grandeza da Musica Popular Brasileira. Muitas performances estão disponíveis em DVD e algumas destas gravações se tornaram verdadeiros tesouros da MPB.
O programa criado e conduzido por Fernando Faro nos traz um formato peculiar e bastante ousado, onde as apresentações são normalmente mais enxutas e pelas entrevistas serem realizadas de forma bastante solta onde o espectador não escuta o entrevistador e as respostas dos artistas, surpreendentemente, se tornam mais abertas e interessantes.
Apesar de existir muitos registros históricos, como, por exemplo, as participações de ELIS REGINA, CHICO BUARQUE e TIM MAIA. Falaremos da participação de GAL COSTA de 1994 e que nos mostra a cantora em desempenho irretocável. Acompanhada pelos músicos Luiz Brasil (Violão), Jacques Morelenbaum (Cello) e Armando Marçal (Percussão), executa um repertorio que abrange os momentos mais importantes de sua carreira e nos conduz a pontos cruciais de sua trajetória, que vão de sua infância, passando por sua entrada no mundo da musica, ate sua devoção por suas grandes influencias, JOAO GILBERTO e DORIVAL CAYMMI.
Enfim, um documento importante que condensa algumas das grandes composições de nossa musica em uma voz que só pode ser obra dos Deuses.

(Texto : Roberio Lima) 
Continue Lendo...

domingo, 3 de junho de 2012

Exumer, Artillery, Hellsakura e Nervosa - Hangar 110 02/06/2012





Nem uma gripe avassaladora foi capaz de me segurar em casa, pois não poderia deixar de presenciar a apresentação de duas das maiores lendas do Thrash Metal, EXUMER e ARTLILLERY.
A espera foi longa, já que a ultima vez em que o EXUMER esteve no Brasil foi no ano de 1989 e o ARTILLERY nunca havia tocado em território nacional, Edu Lane e sua TUMBA PROD foram os responsáveis pelo fim desta espera.  O inicio do evento estava marcado para as 19:00 horas e, depois de um pequeno atraso , as minas do NERVOSA (http://www.nervosa.com.br/) foram as responsáveis pela abertura do espetáculo. E importante ressaltar que as meninas estão cada dia melhores e o ritmo alucinado de shows esta trazendo mais experiência para elas. O grupo esta prestes a lançar sua primeira e aguardada demo e certamente ainda vai render muitos frutos para a banda.
A próxima banda a se apresentar foi o HELLSAKURA (http://www.hellsakura.com/), que esta divulgando o seu mais recente disco “Blood To Water” lançado pela TUMBA RECORDS.  A banda que conta com Cherry na (guitarra e vocal /ex-OKOTO), Napalm (Baixo) e Pitchu( bateria) além da recente entrada de Marco Donida (Matanza).  Fizeram uma apresentação bem positiva.
Em seguida os irmãos Stutzer subiram ao palco do HANGAR 110 para mostrar do que o ARTILLERY (http://www.artillery.dk/) ainda e capaz. Promovendo o excelente “My Blood” os caras incendiaram os “bangers” que sempre carregaram “patches” da banda como medalhas de honra ao mérito. E que show!! Clássicos e musicas dos discos mais recentes foram executadas com perfeição.  Vale ressaltar o desempenho do Soren Adamsen (vocal) que gravou os dois últimos discos da banda. Sem palavras.
Para finalizar, o EXUMER (http://www.myspace.com/exumerwakingthefire) subiu no palco com uma fúria que poucas vezes vi em bandas do gênero e, os remanescentes que gravaram o clássico “Possessed By Fire” Men Von Stein (Vocal) e Ray Mensh (Guitarra) fizeram a casa pegar fogo e deixaram todos possuídos. A banda acaba de lançar o “Fire e Damnation”, mas a galera beirou a insanidade com os clássicos do aclamado “debut” que junto com musicas do mais recente disco deixou a todos saciados.
Edu Lane e a TUMBA PROD merecem menção especial por promover eventos como esse e por sempre dar espaço para bandas de nosso underground.

(Texto: Roberio Lima)
Continue Lendo...

sábado, 2 de junho de 2012

Os Pilares de Um Estilo Musical. Pt 2






Certamente uma das bandas mais inventivas e geniais da historia do death metal cujo seu vocalista, fundador e líder, Chuck Schuldiner infelizmente   morreu vitima de câncer em 2001. Trata-se do DEATH, considerados como um  dos  pais do gênero death metal os americanos surgiram em Tampa na Florida, com o nome de MANTAS em    meados de 1983, pouco depois do surgimento da banda, gravaram  uma demo “não oficial” intitulada Emotional. 
 Passando a se chamar death em meados de 1984 e gravando uma demo chamada, Reign Of Terror.
Nos anos subseqüentes o death gravou varias demos tapes, apenas conseguindo gravar seu debut álbum em 1987 intitulado de Screm Bloody Gore que foi  muito bem recebido pelos headbangers e marcando assim seu inicio oficial como um dos grandes nomes do estilo, porém o  álbum que veio para atestar toda a genialidade de chuck schuldiner surgiu justamente em 1993 época na qual o grupo contava com sua formação mais forte, considerados por muitos como o "dream team" do metal extremo que eram Chuck Schuldiner (vocal e guitarra), Andy Larocque (guitarra), Steve DiGiorGio(baixo) e Gene Hoglan(bateria) , nesta o grupo começou a flertar com outros estilos musicais, eis então que elemento de Jazz e Fusion são incorporados a musicalidade da banda gerando assim o álbum Individual Thought Patterns, amado por muitos e criticado pelos fãs mais radicais e “mentes fechadas” diga-se de passagem, pois esta álbum alia como nenhum outro, musicalidade extrema e técnica apurada , sem falar no entrosamento da banda com soa uníssono, fazendo com que este álbum se torna-se uma obra de arte do death metal já de inicio temos a faixa "Overactive Imagination"  com uma pegada intensa e empolgante sem falar no baixo muito bem executado, nas guitarras ferozes e na batera muito técnica e precisa, destaque também para a genial "Jealousy" com arranjos elaborados e inteligentes e solos dilacerantes além de sua levada rápida e cadenciada na medida certa, "Trapped in A Corner"  que começa numa pegada mais leve e logo após nos mostra que tem muito peso,  destaque para a sincronia do baixo e das guitarras durante toda o musica  hora o baixo aparece , hora as guitarras em solos muito bem arrojados sem falar dos vocais de chuck  que falam por si só e da batera de gene que deixa qualquer um de deixo caído;" The Philosopher"  é sem duvida o ponto mais  alto do álbum inquestionavelmente, se é que podemos classifica-la assim pois todo o álbum é um ponto alto,logo de inicio já percebemos que se trata de uma grande musica que começa com umas paradas repentinas, seguida de um baixo matemático que em destaque em momentos chave as guitarras com palhetadas com endereço certo. "The Philosopher"  ganhou um belo clipe que na época virou febre em vários programas como Headbangers Ball e o Fúria metal da MTV.
Isso sem falar na faixa titulo do album  a gloriosa Individual Thougth Patterns  que dispensa comentários e faz qualquer um ficar de queixo caido  e e pescoço doendo de tanto bengear ao ouvi-la.
Devemos também levar em consideração as musicas." I Human Form", "Nothing Is Everything", "Mentally Blind" e " Destiny e Out of Touch", todas igualmente geniais, este álbum prova o quanto o death metal pode ser criativo e técnico sem deixar de canto  seu lado brutal e pesado, sem duvida nenhuma este é um registro fundamental na coleção de qualquer headbanger que se prese e o death é sem duvida é uma das bandas de berço de cada 11 entre cada 10 fãs de metal extremo.

(em memoria do inigualavel Chuck Schuldiner) 

(Texto: Danylo Paulo)

Continue Lendo...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...