Com sua voz doce, mas nem por isso, menos letal, Vanusa nos brinda com sua obra prima auto intitulada de 1973. Um disco admirável e que sintetiza o auge da cantora - que une o que há de mais conciso em seu repertório, pois assim como o fez no disco de 1969, mescla diversas influências que dão o toque de mestre ao conjunto da obra.
O disco abre com “Manhãs de Setembro”(Vanusa – Mario Campanha), que é uma das músicas mais bonitas da cantora, e uma das mais belas da MPB. Em seguida “Você Não Morreu”(Antônio Marcos – Portinho),que não deixa por menos e escancara uma interpretação inspiradíssima.
Um dos fatos mais intrigantes e que dá o tempero especial à bolacha, está contido na música “What To Do” (Papi – Alf Soares) que possui semelhança com “Sabbath Bloody Sabbath” dos ingleses do Black Sabbath. O mais curioso é que o disco do Sabbath foi lançado meses depois do disco da cantora. Polêmicas a parte – a verdade incontestável é que as duas canções são excelentes e o fato da versão dos ingleses ser infinitamente mais conhecida não é demérito para a interpretação inspirada da cantora. Absolutamente desnecessário dizer que as demais canções do disco são igualmente empolgantes e tornam o conjunto da obra indispensável.
Se você não conhece esse disco, não perca tempo, pois o tempo é implacável com os que se privam de conhecer admirável expressão artística, e Vanusa não se faz de rogada quando se fala em trabalhos de qualidade.
(Texto: Robério Lima)
Não conheço este disco. Não curto a Vanusa, mas gostei da resenha. Vou conferir.
ResponderExcluirFala Leandro! Que bom que você curtiu a resenha! Espero que você goste desse disco, pois é muito bom . Se puder, confere o outro disco que comentei algum tempo atrás. Abraço!!
ResponderExcluirhttp://saladaitinerante.blogspot.com.br/2015/10/vanusa-1969.html
Cada dia melhor nas resenhas mano. Parabéns !
ResponderExcluirFala Andreson! Que bom que você gostou! Você tem que ouvir o disco cara...É muito bom! Abraço!
ExcluirEssa faixa "What to do" é inacreditável.
ResponderExcluirO disco foi lançado 4 meses antes de Sabbath Bloody Sabbath, do Black Sabbath.
Os riffs são idênticos e até as linhas de bateria entram no mesmo momento e também são idênticas. Naquela época não existia internet e lançamentos de disco demoravam para repercutir. Será possível que o riffmaster Tony Iommi ouviu esse disco da Vanusa e plagiou não só o riff mas a música inteira??
As linhas vocais do Ozzy são parecidas.
Inclusive no fim da música a Vanusa pergunta: "Thell me what to do" e no fim da outra música Ozzy responde: "Nothing what to do".
Não tem como ser coincidência.
Escrevi errado: "Tell me what to do "
ResponderExcluirEsqueci de dizer que a música é uma grande composição e a Vanusa está matadora, letal, um hard rock de extrema qualidade. Pena que ela não seguiu esta tendência mais rock em sua carreira.
O disco em geral é bem diversificado e a qualidade vocal da Vanusa é excelente.
Só posso dar nota Dez para esse disco.
Tem até um sambinha bem tradicional "Mercado Modelo" e também composições do Antonio Marcos.
ResponderExcluirEu sempre gostei da Vanusa. E esse álbum é o meu favorito.
ResponderExcluirAdoro,meu álbum favorito de Vanusa é o de 1971,que inclusive é o título do disco.
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