Destaques

domingo, 29 de janeiro de 2012

Holywood Rock - Um Trago de Entreterimento.






Muito antes de existirem festivais como SWU, PLANETA TERRA e LOLAPALOOZA, tínhamos o HOLLYWOOD ROCK que, assim como o ROCK IN RIO, ficou famoso por reunir um cast bem diversificado. Foram oito edições que agitaram o sedento publico Brasileiro.
A primeira edição foi realizada em 1975 e foi a única que não contou com atrações internacionais, mas mesmo assim, houveram  apresentações de muito prestigio. Raul Seixas , Rita Lee & Tutti Frutti, O Peso, Vimana (Grupo formado por Lobão, Lulu Santos e Richie) Além de Erasmo Carlos e Celly Campelo .
O Festival só voltaria a acontecer em 1988 e já contaria com atrações de peso como Supertramp, Duran Duran e Pretenders além das bandas nacionais se apresentando no auge de suas formações como Ultraje a Rigor, Titãs, Ira e Paralamas do Sucesso.
Em 1990 os destaque ficaram por conta de Bob Dylan, Bon Jovi, Marillion e Tears For Fears . Do lado nacional Barão Vermelho, Lobão e Capital Inicial.
Em 1992 Skid Row e Extreme roubaram a cena. No auge de suas carreiras arrebataram o publico com uma serie de hits. E ainda houve o momento memorável em que o Extreme tocou Love of My Life (Queen) e deixou o publico arrepiado. Living Colour, EMF e Seal (em desempenho inesquecível) também foram destaques e tinham musicas entre as mais pedidas em vários programas de radio da época. Os já tradicionais representantes nacionais marcaram presença, e vale destacar a apresentação do grupo Cidade Negra (Que depois da troca de vocalista, alcançaram a fama, mas perderam a essência)
Em 1993 o movimento grunge dominava o mundo e seu principal representante (Nirvana)  desembarcou no Brasil para realizar uma das mais polemicas apresentações do festival. Alice in Chains (em minha opinião o melhor fruto desta época) L7 e ainda Red. Hot Chilli Peppers. Os dispensaveis De Falla, Biquíni Cavadão e Engenheiros do Hawaii foram as bandas nacionais (E provavelmente as mais chatas de todas as edições ) .Destaque para o Dr. Sin que representou o metal nacional, mesmo sem ter lançado nenhum disco na época.
Em 1994 o posto de headliners do festival ficaram a cargo de Aerosmith, Robert Plant e Poison e provavelmente o representante Brasileiro de maior peso, Sepultura. A parte dispensável  ficou a cargo de Whitney Houston e Fernanda Abreu.
Já em 1995, sem duvida nenhuma, tivemos a edição mais grandiosa. Foi a primeira apresentação dos Rolling Stones no Brasil e os sessentões fizeram um show a altura de sua historia mostrando que o tempo só fez bem aos incansáveis Jagger/ Richard. Tive o privilegio de conferir ‘ in loco’ este que foi meu primeiro show e de lambuja, ainda tive o privilegio de assistir Rita Lee e Barão Vermelho em apresentações exemplares.
Em 1996, testemunhamos a ultima edição deste festival que entraria para historia por promover um dos produtos mais perseguidos dos últimos tempos. Page/ Plant, Black Crowes, The Cure e Smashing Pumpkins deram o tom do fim melancólico de uma historia de vários anos e muitas performances memoráveis.  Com a A Leio Ordinaria n: 9.249, aprovada em 1996, proíbe propaganda de produtos fumígeros em eventos culturais. Desde então o festival não pôde mais ser realizado.

(Texto: Roberio Lima)
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sábado, 28 de janeiro de 2012

Ella Fitzgerald - Live At Montreux






Falar desta, que em minha opinião foi uma das maiores cantoras que já existiu, e tarefa muito difícil, mas não poderia deixar de registrar tamanha admiração por esse mito chamado ELLA FITZGERALD.  Sua voz tem o poder de reabilitar qualquer mortal que ainda tenha pretensão de conhecer o verdadeiro significado da palavra “musica”. Para exemplificar meu argumento indico o magistral Live At Montreux, extraído de uma apresentação primorosa de 1969, onde se utiliza de um repertorio no mínimo, excepcional, mas ao mesmo tempo inusitado, pois interpreta temas como “Sunshine of Your Love” (Cream) e “Hey Jude” (Beatles) passando por “ Useless Landscape” versão para ” Inútil Paisagem “(Tom Jobim, Ray Gilbert e Aloysio de Oliveira). A banda que a acompanha e fantastica, e sem firulas ou pirotecnias inúteis, completam o que podemos definir como uma overdose musical orquestrada por ELLA.  Não deixem de passar por esse registro, pois e indispensável.


(Texto : Roberio Lima)
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Toxic Holocaust - Brazilian Slaughter 2006






Em dezembro de 2006, o TOXIC HOLOCAUST aportou no Brasil para uma mini turnê de quatro datas onde promovia seus dois primeiros discos ‘ Evil Never Dies e Hell On Earth’(Unsilent Records). Para nosso orgulho, o saldo deste giro esta registrado no DVD “Brazilian Slaughter 2006” que mostra o poder de fogo de Joel Grind, que nesta turnê conta com o suporte de Hugo na bateria (Side Effects) e Whipestriker no baixo (Farscape).
O show em questão foi gravado no extinto Arena Metal (Osasco SP), que já foi palco para lendas do porte de DEICIDE e ROTTING CHRIST e que agora receberia mais uma nova sessão de destruição.  Logo no inicio do show fica explicita a sede dos headbangers por mais uma aula que seria dada pelo incansável Americano.
De inicio, uma introdução apocalíptica era prenuncio do massacre que se confirmaria com a matadora “Metallic Crucifixion”. A partir dai, uma sequencia de arrepiar ate o  mais indiferente dos mortais foi a deixa para que o publico  presente se digladiasse ate o fim da apresentação. 
Vale ressaltar o suporte dos músicos, Hugo e Whipestriker  que agitaram como loucos e reproduziram os petardos concebidos por Mr. Grind de forma magistral e com visível satisfação.
Para aqueles que querem entender o motivo de tanta paixão por esse estilo tão marginalizado e procuram uma tradução para o termo “underground”, assistir a este DVD sera uma ótima oportunidade de elucidar estas questões.

(Texto : Roberio Lima)
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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Uma aula de bom gosto.






Em 1994, Gilberto Gil lançou seu primeiro disco desplugado, ou seja, o Unpluggedd MTV que foi muito bem aclamado pelo público, ficando atrás apenas do disco Realce de 1979. O show inicia com Novidade, música dos Paralamas do Sucesso, com letra de Gil. Essa música tem uma levada de reggae, mas seu forte está na letra, onde Gil com toda sua maestria desfila toda a beleza de sua poesia ao falar sobre desigualdade. Tenho sede é composta por Dominguinhos e Anastácia e Gil imprime uma levada bem suave, essa música trata de um apelo amoroso. Em refazenda fica quase impossível ouvi-la sem acompanhar seus compassos com o pé. Temos também a simpática Esotérico. Mas a melhor música deste disco em minha opinião é sem dúvida A Paz, composta por Gil e João Donato. Se um bebê estiver em prantos e você não conseguir acalmá-lo, coloque esta música. Seus acordes são suavemente hipnotizantes e acompanham a tocante e linda letra que ela tem. É obvio que clássicos como Sampa, Tempo rei, Expresso 2222 e Aquele abraço não poderiam deixar de fazer parte desse magnífico disco. Outra coisa que chama a atenção é a flauta tocada em todas as músicas, a seu cargo está Lucas Santana que dá um tom ora colorido ora melancólico.
Apenas uma observação: Se você é um desses acéfalos que chamam “Ai seu eu te pego” de música, não se aproxime desse disco, pois é certeza que irá odiá-lo.

(Texto : Sergio Silva)
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Elis Regina - Diva Brasileira






No dia 19 de Janeiro de 1982, ocorre um “marco”, em nossa sociedade. Por sua voz poética e personalidade marcante, entornavam em nossos ouvidos as melodias inesquecíveis. Elis Regina Carvalho Costa, naturalmente Elis Regina, para alguns “Pimentinha”, para outros “Elis-cóptero”, para os mais carinhosos Lilica.

Em 36 anos ela nos proporcionou uma evolução cultural expressiva, uma autêntica brasileira, na transversal do tempo nos deixa com saudade, nesta que já se completa 30 anos de sua ausência, permanece viva em cada um de nós, mas a distância de suas recordações estão mais próximas possíveis. Tudo isso nos conduz a sermos mais beneficiários, de tal modo como ela mesma citou, interpretou e cantou: “É o som, é a cor, é o suor. É a dose mais forte e lenta de uma gente que ri quando deve chorar e não vive, apenas aguenta. Mas é preciso ter força. È preciso ter raça. È preciso ter gana, sempre. Quem traz no corpo a marca... ... Mistura a dor e a alegria. Mas é preciso ter manha. É preciso ter graça. É preciso ter sonho sempre. Quem traz na pele essa marca. Possui a estranha mania . De ter fé na vida.”

Fez-nos rir como nossos pais, nos fez sentirmos bêbados como se fossemos um equilibrista, nos deu fascinação quando olhamos atrás da porta e sabermos o que é o amor quando enxergamos em um barquinho João e Maria num dia de domingo. Mesmo quando nos encontramos em um recanto escuro e pela janela estiver caindo uma chuva de prata nos perder pelos encontros e despedidas, com o coração desalinha, sentimos perdoados. Tornando nossos sonhos possíveis quando brincamos de viver nesta aquarela do Brasil.

(Texto: John Rudy)
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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Super Grupos



Sem delongas, gostaria de sugerir a audição de dois super grupos, são eles:




Chickenfoot, que é o resultado da reunião de quatro músicos excepcionais, Joe Satriani nas guitarras, Michael Anthony no baixo, Chad Smith na bateria e Sammy Hagar nos vocais. Os conheci através do DVD Get Your Buzzon Live e o que posso garantir é que a performance dos quatro membros não deixam a desejar. O Chickenfoot foi criado no México em 2009 e já gravaram dois discos em estúdio.



Black Country Communion, tem como integrantes a lenda Glenn Hughes no baixo e nos vocais, o prodígio Joe Bonamassa nas guitarras e nos vocais, Jason Bonham (Filho de lendário baterista do Led Zeppelin John Bonham) e Derek Sherinian (ex-Dream Theater) nos teclados. Os conheci através do DVD Live Over Europe e nele percebe-se o equilíbrio entre Hughes e Bonamassa, pois ambos se completam não deixando a peteca cair. O que achei mais legal é ver as diferentes gerações em total sintonia em prol do Rock Roll.

(Texto : Sergio Silva)

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sábado, 14 de janeiro de 2012

Não Julguemos a Aparência (Parte 2)



Essa foi a segunda vez em que fui surpreendido, ou seja, onde tive a oportunidade de conhecer um música através de uma situação inusitada.
Era uma casa noturna que possuía vários ambientes, como: Sertanejo, Forró e Karaokê. Eu tinha ido até lá no intuito de pegar alguma periguete, mas só não sabia que aquele definitivamente não era o meu dia. Foram enxurradas de fora e minha última opção foi investir numa baranga que estava em uma mesa tomando um conhaque dreher (por aí já dá para imaginar o naipe) e desta vez também não foi diferente, não obtive sucesso. Inconformado, resolvo então dar uma passada no karaokê e presencio uma cena um pouco patética. Um rapaz extremamente desafinado estava praticamente declamando a música Via Láctea da Legião Urbana. Me chamou a atenção, a forma compenetrada em que ele cantava, embora desafinado, havia muita emoção em sua voz.
Via láctea fizera um grande sucesso em seu lançamento em 1996 e ela faz parte do álbum Tempestade (último lançado com Renato Russo vivo). Esse disco trás uma carga emotiva muito forte, fato esse marcado pela manifestação da doença de Renato (percebesse através de sua voz, um tanto enfraquecida). E foi através do citado cantor de karaokê, que percebi a letra triste que essa canção tem e que fez me interessar a adquirir o álbum em questão.
P.S. Nessa famigerada noite, me lembrei do trecho de Via Láctea onde dizia: “Quando tudo esta perdido sempre existe uma luz”. Com essa frase na cabeça, voltei a caçada e colecionei mais uns três foras.
(Texto : Sergio Silva)
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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Não Julguemos a Aparência (Parte 1)

Não julguemos a aparência (parte 1)
É meus caros amigos, às vezes isso acontece. Nessa ocasião, fui pego de surpresa:
Estava eu em um boteco sujismundo entre a Brigadeiro com a Paulista acompanhado de um grande amigo. Já nos encontrávamos bem embriagados e esse era um dos motivos da nossa infeliz escolha em encerrarmos a noite naquele recinto. Seus frequentadores tinham um semblante sombrio e seus gostos musicais não eram nada compatíveis com os nossos. Escolhemos uma mesa um pouco distante da aglomeração e ficamos ali, tirando um sarro do pessoal (coisa típica de bêbado) que estava bem mais alto que a gente. De repente, levantou-se de uma mesa um senhor um tanto maltrapilho e de forma desajeitada, inseriu uma moeda na incansável jukebox. De cabeça baixa, voltou para sua mesa, onde repousava cheio até a boca, um daqueles copos apropriados para se tomar cachaça. O senhor já sabia de cor a música e após alguns segundos deu início a voz sublime da Marisa Monte acompanhada dos belos acordes do violão de Paulinho da Viola. A música em questão é Esta Melodia, um samba composto em 1959 por Bubú da Portela e Jamelão e faz parte do sensacional álbum chamado Verde Anil Amarelo Cor de Rosa e Carvão, lançado em 1994.
Enquanto o senhor ficava ali timidamente batucando a mesa, eu o fitava admirado contemplando a maior dor de cotovelo que um homem podia ter.
(Texto: Sergio Silva)
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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

BANCO DEL MUTUO SOCCORSO - DARWIN!





Para iniciar o ano de 2012 celebrando a diversidade tão presente neste blog, principalmente no que se refere a música; haja vista os últimos posts da Nadine e do Robério,  gostaria de compartilhar com os colegas que frequentam este espaço virtual e que, assim como eu, são amantes da boa música, indepedente do estilo.
   Como sabemos o mundo do Rock´n´roll é dominado pelo idioma inglês, tanto que muitas bandas brasileiras, e que cantam na nossa poética e rica língua materna; possuem uma qualidade musical muito superior a muitas estrangeiras, ou mesmo brasileiras mas que cantam em inglês, e no entanto raramente ultrapassam as fronteiras nacionais. Alguns poderiam associar este fato a complexidade da língua portuguesa em relação à língua inglesa, porém esta barreira não é imposta somente à música cantada em língua portuguesa, outros idiomas também sofrem esta restrição; e nem estou me referindo a línguas mais complexas como o  alemão que,  ao contrário do que muitos pensam é uma língua extremamente musical. Entre as demais línguas latinas ocorre o mesmo, inclusive com a filha primogênita do latim: o italiano.
  No que se refere às diversas vertentes deste estilo um em especial, o rock progressivo, está intrinsecamente ligado à Itália, tanto é que lá surgiu uma subvertente deste estilo  tipicamente inglês: o chamado PROGRESSIVO ITALIANO com bandas mitológicas como LE ORME, IL BALLETO DE BRONZO, PREMIATA FORNERIA MARCONI (talvez a mais conhecida do grande público, talvez por que tenha algumas músicas em inglês no seu repertório) e claro uma que foi para mim uma das grandes descobertas deste estilo nascido na Itália e cantado em italiano, trata-se de um dos grandes nomes do Progressivo italiano o BANCO DEL MUTUO SOCCORSO, seminal banda setentista que produziram durante toda a década de 1970 uma obra considerada de alto nível pelos fãs do gênero. Sua música foi influenciada por grandes bandas inglesas como Emerson, Lake and Palmer, King Crimson e Gênesis. A banda já lançou cerca de 20 albúns ao longo de sua carreira e continua fazendo shows ao redor do mundo, para aqueles que ainda não conhecem a obra desses italianos geniais recomendo o primeiro álbum homônimo e aquela que é considerada a obra maior da banda: o álbum DARWIN!, ambos lançados em 1972. CANTA CHE FA BENE PER VOI.
(Texto: Nilton Aquino)
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sábado, 7 de janeiro de 2012

Dead Kennedys - In God We Trust





Olhem que coisa bacana, o ano começou neste blog com um texto bem interessante da lindíssima Nadini Kleaim sobre o POUCA VOGAL e já vamos dar uma volta de 360 graus falando de uma obra seminal dos mestres DEAD KENNEDYS. Desta forma, o objetivo do blog foi alcançado, pois procuramos abordar os mais diversos estilos. Espero poder compartilhar muitas outras novidades em 2012!!
Jello Biafra e sua trupe trouxeram ao mundo uma obra prima do hardcore, o EP ‘’ In God We Trust’’, foi lançado em 1981 sucedendo o primeiro e não menos obrigatório ‘’Fresh Fruit For Rotting Vegetables’’ A abertura do disco fica a cargo de ‘’Religious Vomit’’ que da uma mostra do que esta por vir. Politica e religião são as principais vitimas de sua fúria. 
O disco esta recheado de maravilhas (No sentido brutal, claro!)’’ California Über Alles’’ ganha uma nova versão , ainda mais pesada e com o titulo  ‘’We’ve Got a Bigger Problem Now’’ e ainda temos a magistral  ‘’Nazi Punks Fuck Off’’ que tempos  depois ainda ganhou uma versão dos mestres do NAPALM DEATH e que ate hoje e obrigatória em todas as apresentações dos pais do grind.
Se você procura doses de sarcasmo, fúria e genialidade fica aqui a sugestão.
(Texto: Roberio Lima)
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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Girassóis - Pouca Vogal (’‘)





Bah... Primeiro texto do ano publicado aqui, como fazer juz ao mérito?!
Então, vamos lá. O papel aceita toda qualquer coisa... Sem ter que escolher entre 140 caracteres ou 1400 linhas, para que o limite da folha, não atrapalhe o fluxo das idéias, vou amarrando e organizando-as como se fosse, em quilométricos rolos de papel, sem pressa, e a medida q vierem. Força e delicadeza, sonho e precisão... Prefiro que seja firme e leve, breve e para sempre!
Pra ser sincera como não se deve ser, os dois principais nomes do rock gaúcho, Humberto Gessinger (Engenheiros do Hawaii) e Duca Leindecker (Cidadão Quem), estão juntos no palco para viver uma experiência inédita e nada convencional na música pop nacional: Um Power duo, onde os dois artistas se apresentam sozinhos no palco e tocam vários instrumentos simultaneamente, soando como uma banda com arranjos complexos. Perfeita simetria! O projeto, batizado de Pouca Vogal é caracterizado por um som suave e harmônico, que mistura a música regional dos pampas gaucho com rock. O Leindecker, por sua vez canta, toca instrumentos de corda e percussão com os pés. Enquanto isso, o Gessinger também canta e toca instrumentos de corda, teclado, baixo com os pés (por meio de um MIDI Pedalboard) e ainda faz solos de gaita. Paralelas que se cruzam em Porto Alegre! Entretanto, o símbolo da banda “(’‘)” é composto de duas aspas entre parênteses, o que significa a estilização das consoantes G e L de Gessinger e Leindecker respectivamente. Os parênteses funcionam como elementos agregadores. Pra quem gosta, é um prato cheio!

(Texto: Nadini Kleaim)
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