Ler a última crônica foi sem dúvida uma das melhores experiências que tive em se tratando de literatura. Foi como um véu arrancado abruptamente do meu rosto. Expandiu-me completamente todo um horizonte de detalhes do cotidiano, até então despercebidos. Foi através dessa crônica que tive contato com as demais obras de Fernando Sabino, autor esse, que automaticamente passou a figurar entre os tops do meu rol de escritores preferidos. A fascinação que Sabino exerce sobre mim, pode até não influenciar meus textos, mas com certeza serve-me como uma infindável fonte de inspiração.
Em tempo: a última crônica foi sugerida por Nilton Aquino, também colaborador deste blog. Deixo aqui publicamente, meu agradecimento a esse que sempre que pode, compartilha preciosas dicas como esta.
http://pensador.uol.com.br/a_ultima_cronica_de_fernando_sabino/
http://pensador.uol.com.br/a_ultima_cronica_de_fernando_sabino/
(Texto: Sergio Silva)
Essa crônica só existe por causa do poema abaixo. É uma clara referência e homenagem...
ResponderExcluirO último Poema
Assim eu quereria meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
Manuel Bandeira
Bruno