A essa altura, uma fita de isolamento já permanecia devidamente esticada no palco, e os caras do Criminal Mosh já estavam se aquecendo para dar continuidade aos trabalhos - E tenho que confessar que possuo um carinho especial por esses caras, pois reúnem elementos presentes em pouquíssimas formações . Com "pegada" e "visu" na linha Body Count e Suicidal, mesclam letras e atitude com temática explícita sobre a periferia e a violência cotidiana. Para comprovar o que estou falando - a apresentação começou com uma introdução dos Racionais. Merecida a escalação dos caras para o evento! Moshes e circle Pits insanos deram o tom da apresentação. Marcelo Mosh Rat levou as últimas consequências sua performance, com uma voz mais limpa e com alguns agudos não perdeu um milímetro em violência. Acompanhado de uma "cozinha" nervosa, sons como "Violência Explicita" e "Despertar dos mortos" deram a tônica do que foi mais essa performance. Saíram do palco muito aplaudidos.
Na sequência mais um "duo" - com um som mais obscuro e denso - o Paranoia Oeste que possui uma pegada muito violenta, fez o público assistir sua apresentação com mais atenção, pois não estamos falando de um som fácil. Abusando de afinações variadas e vocais insanos - me fez lembrar uma mistura de Ministry e Celtic Frost. Pois é, o som dos caras tem que ser degustado em doses homeopáticas.
O Urutu só pelo nome já chama a atenção, pois trata-se de uma cobra muito venenosa. Contando nos vocais com Tiago Nascimento do D.E.R. O som do Urutu foge totalmente da pegada grind. Os caras fazem um som com elementos metal/punk. Veneno perfeito para atacar aos que os assistiram. Mais uma apresentação bem legal.
O variedade de estilos continuou dando as cartas e agora com o Black Coffins no palco o Death Metal brutal foi a bola da vez. Com uma postura bastante agressiva e um som pesadíssimo agitou os mais afoitos e tiveram uma resposta muito positiva por parte do público.
Com o sol já se pondo o Flicts e seu punk energético contagiou a todos. As rodas voltaram a se abrir e todos cantavam os refrões de cada música a plenos pulmões. Vinte anos de história muito bem contados!
Com o sol já se pondo o Flicts e seu punk energético contagiou a todos. As rodas voltaram a se abrir e todos cantavam os refrões de cada música a plenos pulmões. Vinte anos de história muito bem contados!
Bom, confesso que inclusive por parte desse que vos escreve havia uma certa ansiedade já que teríamos a oportunidade de presenciar a única apresentação do Possuídos Pelo Cão em Sampa. Desde de muito cedo Túlio (D.F.C.) e Pedro Poney (Violator) circulavam entre a galera "trocando ideia" e "tomando umas"... voltando a apresentação...insanidade é o termo mais próximo para definirmos o que se passou no Teatro Mars a partir de então - stage dives insanos e circle pits foram realizados das formas mais malucas que se possa imaginar, inclusive com muitos utilizando pranchas bodyboard para realizar os mergulhos. Musicas do disco "Possessed To The Circle Pit" e até uma versão para "Prowler" (clássico de vocês sabem quem!),foram apresentadas. O encerramento com "Semen Churchs"(referencia mais que óbvia ao clássico do Possessed), foi o tiro de misericórdia. Apresentação memorável!
Era a vez dos suecos do Dr. Living Dead fazer com que a pista do teatro Mars permanecesse em altas temperaturas. Já se passaram quase oito anos, desse de sua última passagem pelo Brasil (quando tocou no saudoso Fest "Night Of Living Thrashers"), e os caras ficaram ainda melhores e conduziram o show com domínio que só possui quem vive na estrada. Divulgando seu Mais recente álbum "Crush The Sublime Gods", não ficou pedra sobre pedra, e com um enorme carisma os suecos mantiveram o publico na mão. Houve tempo até para uma homenagem ao Sepultura com o Clássico "Inner Self". "U.F.O Attack" já o classico dos caras, e foi o encerramento perfeito para mais essa apresentação dos suecos. Apresentação perfeita!
Acham que acabou?! Claro que não! João Gordo, Jão, Juninho e Boca estão em plena forma e dessa vez tocariam o disco "Anarkophobia" na integra! Com clássicos como "Sofrer", "Mad Society" e "Igreja Universal" - impossível não ser bom. Ainda deu tempo para rolar outros clássicos como "Aids POP e Repressão", "Amazônia Nunca Mais" e "Crucificado Pelo Sistema". E da-lhe Mosh e circle Pits - parecia que a galera estava realmente possuída.
A interação entre público e bandas foi exemplar e o empenho dos organizadores para que nada desse errado é digno de nota. Agora é esperar que o pescoço e as dores no corpo passem logo e que não demore por uma próxima edição do Festival. Vida longa Kool Of Metal Fest!
(Texto:Roberio Lima)
Acham que acabou?! Claro que não! João Gordo, Jão, Juninho e Boca estão em plena forma e dessa vez tocariam o disco "Anarkophobia" na integra! Com clássicos como "Sofrer", "Mad Society" e "Igreja Universal" - impossível não ser bom. Ainda deu tempo para rolar outros clássicos como "Aids POP e Repressão", "Amazônia Nunca Mais" e "Crucificado Pelo Sistema". E da-lhe Mosh e circle Pits - parecia que a galera estava realmente possuída.
A interação entre público e bandas foi exemplar e o empenho dos organizadores para que nada desse errado é digno de nota. Agora é esperar que o pescoço e as dores no corpo passem logo e que não demore por uma próxima edição do Festival. Vida longa Kool Of Metal Fest!
(Texto:Roberio Lima)